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A MANOMETRIA NA DOENÇA DE REFLUXO: PAPEL DE SUPERIORIDADE DA MANOMETRIA DE ALTA RESOLUÇÃO EM RELAÇÃO À CONVENCIONAL?
Ana L. Santos; Armando Peixoto; Rosa Ramalho; Joel Silva; Guilherme Macedo

A manometria convencional (MC) apresenta um papel controverso na avaliação dos doentes com doença de refluxo (DR). A manometria de alta resolução (MAR) parece acrescentar informação na avaliação destes doentes, embora o seu papel ainda permaneça incerto. Este trabalho pretende comparar os achados da MC e MAR em doentes com DR bem como seu impacto no seguimento dos doentes.

ANEMIA E ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS EM PACIENTES COM DISFAGIA SUBMETIDOS A GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA PERCUTÂNEA: UM ESTUDO DE 9 ANOS COM 472 DOENTES
Mariana Brito; Ana Laranjo; Gonçalo Nunes; Manuela Canhoto; Jorge Fonseca

Doentes submetidos a gastrostomia endoscópica percutânea (PEG) podem apresentar desnutrição, deficiência de um ou mais substratos para a hematopoiese, como ferro, vitamina B12 e folato ou anemia. Não há até agora estudos sobre anemia ou alterações hematológicas em pacientes alimentados por PEG. O objetivo deste estudo foi avaliar o estado hematológico de doentes com disfagia submetidos a PEG e a sua possível associação com pior prognóstico.

OBSTRUÇÃO DE SAÍDA DA UNIÃO ESÓFAGO GÁSTRICA FUNCIONAL VERSUS ESTRUTURAL: EXISTE ALGUMA DIFERENÇA?
Cátia Arieira; Francisca Dias De Castro; José Cotter; Julio Perez De La Serna; Concepción Sevilla Mantilla; António Ruiz De León

A obstrução de saída do fluxo da união esófago-gástrica (OFUEG) é um diagnóstico manométrico recentemente introduzido na Classificação de Chicago 3.0 (CC3.0). Classifica-se de acordo com a sua causa em: estrutural (OE) devida a causas anatómicas e funcional (OF) quando não se identifica uma causa potencial.

"WEBRROIDAS": AVALIAÇÃO DE CONTEÚDOS ONLINE SOBRE HEMORRÓIDAS
Sofia Silva Mendes; Raquel Oliveira; Ana Célia Caetano; Raquel Gonçalves

O acesso a informação de qualidade é fundamental para a capacitação em saúde. Este trabalho pretende avaliar e estimar a facilidade de compreensão de conteúdos online relativos a patologia hemorroidária pela população portuguesa.

TERAPIA SUPLEMENTAR COM FERRO ORAL NA ANEMIA FERROPÉNICA. COMO ESCOLHER?
Marta Nazha; Afonso Bràs Sousa

A anemia ferropénica é um achado laboratorial comum. A norma da DGS sugere reposição com ferro oral (100-200 mg diários) como primeira opção terapêutica na anemia ligeira, mas não emite parecer entre os vários compostos orais de ferro existentes. Procurámos rever a literatura atual para comparar as preparações disponíveis no mercado português, sistematizando as principais diferenças relativas à biodisponibilidade, eficácia, tolerância, efeitos secundários e custos.

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE ERRADICAÇÃO DO HELICOBACTER PYLORI
Flávio Pereira; Richard Azevedo; Marisa Linhares; Diana Ramos; João Pinto; Ana Caldeira; José Tristan; Eduardo Pereira; Rui Sousa; António Banhudo

A infeção pelo Helicobacter pylori (Hp) constitui uma das infeções bacterianas crónicas mais prevalentes no Homem, e a sua erradicação mantém-se problemática para o gastrenterologista devido à crescente resistência da bactéria à antibioterapia. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia dos esquemas de erradicação empíricos prescritos no nosso centro. Métodos: Estudo retrospetivo entre Jan/2015-Dez/2018, incluindo doentes com infeção por Hp. Colhidos dados clínicos e dos testes de pesquisa e confirmação de erradicação. Calculada taxa de erradicação (TE) de cada esquema terapêutico.

UTILIZAÇÃO DA VIDEOCÁPSULA ENTEROSCÓPICA NA INVESTIGAÇÃO DA ANEMIA FERROPÉNICA
Eduardo Dantas; Mariana Coelho; Cristiana Sequeira; Cristina Teixeira; Cláudio Martins; Cláudia Cardoso; João Mangualde1; Ricardo Freire; Élia Gamito; Ana Luísa Alves; Isabelle Cremers; Ana Paula Oliveira

A anemia ferropénica constitui uma das indicações mais comuns para realização de videocápsula enteroscópica (VCE), especialmente após endoscopia digestiva alta e colonoscopia total sem alterações e exclusão de doença celíaca. O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização da VCE no contexto de anemia ferropénica e o estudo etiológico solicitado previamente à sua realização.

FACTORES PREDITIVOS DE RECIDIVA DE HEMORRAGIA DIGESTIVA POR LESÃO DE DIEULAFOY
Carolina Simões; Pedro Marques Da Costa; Cilénia Baldaia; Luís Carrilho Ribeiro; Rui Tato Marinho

A lesão de Dieulafoy é uma causa rara, mas importante de hemorragia digestiva. Procurámos avaliar a eficácia da terapêutica endoscópica e identificar factores preditivos de recidiva hemorrágica.

HIPEREOSINOFILIA E ULCERAÇÃO GASTROINTESTINAL – WHEN EAST MEETS WEST
Sara Santos; Guilherme Simões; Manuel Rocha; Verónica Gamelas; Verónica Borges; Rita Saraiva; Cesar Búrgi; Ana Serrano; Joana Saiote

Homem de 26 anos, natural da Índia, residente em Portugal desde 2018, internado por quadro com 6 meses de evolução de epigastralgia pós-prandial, anorexia e perda ponderal de 10kg. Referia ainda dispneia para grandes esforços, tosse não produtiva e toracalgia agravada pela inspiração. Sem antecedentes pessoais ou familiares de relevo, sem alergias ou medicação recente. Da investigação inicial destacava-se eosinofilia periférica (21,10x10^9/L/58,9%), sem alterações morfológicas ou blastos, e IgE aumentada (10156KUI/L). A investigação complementar incluiu exames culturais e serológicos destacando-se serologia positiva para Fascíola hepática (título 1/320), pelo que realizou terapêutica com triclabendazol 10mg/Kg.

EXEQUIBILIDADE, SEGURANÇA E INDICADORES PROGNÓSTICOS EM DOENTES COM NEOPLASIA ESOFÁGICA SUBMETIDOS A GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA PERCUTÂNEA
Ana Laranjo; Mariana Brito; Júlia Sabino; Gonçalo Nunes; Jorge Fonseca

O diagnóstico da neoplasia do esófago (NE) é habitualmente tardio, associando-se a elevada morbilidade e mortalidade. Estes doentes tendem a desenvolver desnutrição grave, o que torna o suporte nutricional fundamental no seu tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar a exequibilidade, utilidade e segurança da gastrostomia endoscópica (PEG) na NE e identificar indicadores de mau prognóstico nestes doentes.