Linkedin

ANÁLISE DA OBSTIPAÇÃO EM DOENTES NÃO-CIRÚRGICOS INTERNADOS: ESTUDO RETROSPETIVO
Marisa Linhares; Sandra Martin; Rui Sousa

A obstipação funcional é uma doença prevalente que atinge cerca de 16% da população geral. Existem vários fatores de risco e o seu tratamento é geralmente conservador. Em internamento existem poucos estudos, motivo pelo qual se realiza este trabalho.

ESTRONGILOIDÍASE AUTÓCTONE: RELATOS DE CASO EM ZONA NÃO ENDÉMICA
Cláudia Macedo; Rui Almeida; Elisa Gravito-Soares; Raquel Pimentel; Carlos Gregório; Luís Tomé

A estrongiloidíase, uma infeção causada pelo parasita Strongyloides stercoralis, ocorre de forma  esporádica nos países de clima temperado, como Portugal. O parasita adulto aloja-se na mucosa duodenojejunal e a clínica pode variar desde ausência de sintomas até infeção disseminada com sépsis.

DIARREIA INDUZIDA POR FÁRMACOS: REVISÃO DE UMA REALIDADE CRESCENTE NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
Afonso Brás Sousa; Marta Nazha; Cláudio Martins

A diarreia representa 7% dos efeitos adversos medicamentosos. O doente polimedicado representa uma realidade nos Cuidados de Saúde Primários (CSP), mas a iatrogenia farmacológica mantém-se subvalorizada. Um médico de família com 1900 utentes poderá ter 60-100 doentes anualmente com diarreia, mas apenas parte recorrerá à consulta. Baseado neste pressuposto, procedeu-se à revisão dos principais fármacos indutores de diarreia, sistematizando a sua abordagem diagnóstica e terapêutica nos CSP.

ENTEROPATIA ASSOCIADA AO OLMESARTAN - UM NOVO PARADIGMA NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOENÇA CELÍACA
Margarida Gonçalves; Ana Rebelo; Raquel Gonçalves

Doente do sexo feminino, 81 anos de idade, autónoma, com antecedentes pessoais de hipertensão arterial e bloqueio completo do nódulo AV (portadora de pacemaker), medicada com olmesartan/hidroclorotiazida, amlodipina, nebivolol, clopidogrel e ansiolíticos, que recorreu à Consulta de Gastrenterologia por diarreia sem sangue com um mês de evolução associada a perda ponderal superior a 10% do peso habitual, com grande limitação nas atividades de vida diária.

NEOPLASIAS MÚLTIPLAS NO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO
Verónica Gamelas; Guilherme Simões; João Silva; Sara Santos; Rita Saraiva; Diana Carvalho; Rui Mateus Marques; Lígia Costa; João Sacadura; José Gualdino Silva; Vasco Vasconcelos; José Guedes Da Silva; Mário Oliveira; Luísa Quaresma; Jorge Esteves

O cancro gástrico tem elevada mortalidade. O diagnóstico de outros tumores primários tem implicação no seguimento e terapêutica dos doentes.  O objetivo desde estudo foi determinar a prevalência e caracterizar as neoplasias múltiplas nos doentes com adenocarcinoma gástrico.

OCLUSÃO INTESTINAL – UMA CAUSA INESPERADA
Joyce Chivia; Teresa Costa; Miguel Borges; Pedro Figueiredo; Cristina Chagas

Mulher de 36 anos, sem antecedentes pessoais de relevo. Foi admitida com história de dor abdominal, vómitos e obstipação com uma semana de evolução. Recorreu ao Serviço de Urgência uma semana antes, com quadro de diarreia, vómitos, dor abdominal e perda ponderal de 4 Kgs, sem febre, obteve alta com o diagnóstico de gastroenterite e medicada com antibióticos e antieméticos.

PAPEL DA MANOMETRIA ESOFÁGICA DE ALTA RESOLUÇÃO NO ESTUDO DA DOENÇA DE REFLUXO GASTROESOFÁGICA.
Ana L. Santos; Armando Peixoto; Joel Silva; Rosa Ramalho; Guilherme Macedo

Estudos recentes têm demonstrado o papel da manometria de alta resolução (MAR) na avaliação de doentes com DRGE, estando esta formalmente indicada nos recentes consensos de Lyon. Este trabalho pretendeu relacionar os achados da MAR e da pHmetria em doentes com suspeita de DRGE.

UM CASO DE ÚLCERA INFECIOSA DO ÂNUS COM APRESENTAÇÃO PSEUDOTUMORAL
Luísa Martins Figueiredo; Fernando Aldomiro; Joana C Branco; António T Alves; Alexandra Martins

Doente de 51 anos, caucasiano, seguido por infecção a VIH-1, medicado com dolutegravir+abacavir+lamivudina, com boa resposta virológica e imunológica. Reportou queixas com um mês de evolução de proctalgia, obstipação e tenesmo. O toque rectal revelou lesão heterogénea, parcialmente vegetante, quase circunferencial, nos 8cm distais do reto. Realizou colonoscopia total “desde a linha pectínea aos 8cm da margem anal, ocupando 3/4 da circunferência, lesão vegetante, parcialmente ulcerada, friável”(Fig1).

HEMORRAGIA DIGESTIVA OBSCURA INVESTIGADA POR CÁPSULA ENDOSCÓPICA
Eduardo Dantas; Mariana Coelho; Cristiana Sequeira; Cristina Teixeira; Cláudio Martins; Cláudia Cardoso; João Mangualde; Ricardo Freire; Élia Gamito; Ana Luísa Alves; Isabelle Cremers; Ana Paula Oliveira

A hemorragia digestiva obscura (HDO) é responsável por cerca de 5% de todas as hemorragias gastrointestinais, podendo ser subclassificada em oculta (anemia ferropénica) ou manifesta. O desenvolvimento da videocápsula enteroscópica (VCE) permitiu melhorar o seu diagnóstico. O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilização da VCE no contexto da HDO manifesta.

ANORMALIDADES DA ESTRUTURA E RITMO CARDÍACO NA DOENÇA CELÍACA
Emanuel Dias; Armando Peixoto; João Santos-Antunes; Guilherme Macedo

Estudos recentes indicam maior risco de patologia cardiovascular em doentes com doença celíaca, nomeadamente miocardiopatia, malformações congénitas, arritmias, aterosclerose prematura ou eventos isquémicos. Pretende-se avaliar a prevalência de alterações estruturais e de ritmo cardíaco na doença celíaca.