A anemia ferropénica (AF) é um dos principais motivos para realização de cápsula endoscópica (VCE). A rentabilidade diagnóstica nesta situação situa-se entre os 40-70%. Os achados mais frequentes são angiectasias, mas as neoplasias do delgado, apesar de raras, são uma patologia mais temida. Pretende-se avaliar a rentabilidade diagnóstica da VCE na AF num Hospital terciário e a sua implicação na orientação clínica.
As FAE, ainda que raras, são uma causa potencialmente fatal de HDA obrigando a uma atuação emergente. Segundo a literatura, a cirurgia é a única opção terapêutica capaz de oferecer uma sobrevida satisfatória acarretando, contudo, uma alta taxa de mortalidade. De modo a contornar esta desvantagem, a reparação aórtica endovascular tem-se mostrado uma alternativa plausível em situações de elevado risco cirúrgico ou como terapêutica paliativa. Não obstante, e perante um caso de FAE num hospital periférico sem acesso imediato a equipa cirúrgica especializada, as próteses esofágicas poderão ser consideradas uma opção lifesaving e/ou bridge, permitindo orientação clínica direcionada num segundo tempo. Apresenta-se iconografia e discute-se o papel das próteses esofágicas na abordagem das HDA associadas a FAE.
As angiectasias do intestino delgado (AID) são achados frequentes em doentes com hemorragia digestiva obscura (HDO). O tratamento endoscópico reduz a probabilidade de complicações hemorrágicas. O presente estudo pretendeu avaliar a recidiva hemorrágica de doentes com AID de baixo risco hemorrágico, diagnosticadas por cápsula endoscópica (CE) e que não foram sujeitas a tratamento endoscópico.
A mucosectomia endoscópica (ME) é uma técnica para ressecção de lesões superficiais do tubo digestivo, incluindo lesões malignas precoces, evitando assim cirurgia.
A prevenção das infeções associadas aos cuidados de saúde é uma preocupação central das organizações atendendo a que a sua prevalência é um indicador claro da segurança do cliente nas diferentes instituições prestadoras de cuidados de saúde.
A preparação intestinal assume um papel de destaque na realização de uma colonoscopia, sendo fundamental para a segurança e eficácia da colonoscopia. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade da preparação intestinal, bem como fatores que possam influenciar esta preparação.
A enteroscopia por cápsula (EC) é um exame diagnóstico de primeira linha na avaliação da anemia ferropénica após estudo endoscópico bidirecional negativo. Permanece controverso se o nível de hemoglobina é preditor de lesões potencialmente sangrantes (P2) diagnosticadas por EC.
A rotura das varizes esofágicas (VE) é uma das complicações mais temidas da hipertensão portal. A laqueação elástica das varizes esofágicas (LEVE) tornou-se a metodologia de eleição no tratamento deste problema. O presente trabalho visa aferir a eficácia e a segurança desta técnica endoscópica.
A gastrostomia percutânea endoscópica (PEG) é a principal via de alimentação em doentes com necessidade de alimentação entérica a longo prazo, tendo a sua colocação aumentado exponencialmente nos últimos anos. O objetivo deste estudo foi avaliar as indicações, sucesso técnico, complicações do procedimento e outcome dos doentes.
A resseção endoscópica da mucosa (EMR) constitui-se como um método preferencial de remoção de pólipos >10mm. Pretendemos avaliar fatores preditores de recidiva local pós-EMR.