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QUALIDADE E COMPETÊNCIA NA PRÁTICA DA CPRE – AUDITORIA A 1681 PROCEDIMENTOS
Eduardo Rodrigues-Pinto; Rosa Coelho; Rui Morais; Rui Gaspar; Pedro Costa-Moreira; Ana Luisa; Marco Silva; Armando Peixoto; Joel Silva; Filipe Vilas-Boas; Pedro Moutinho-Ribeiro; Pedro Pereira; Guilherme Macedo

A CPRE é uma das técnicas endoscópicas mais complexas. O enorme potencial terapêutico associa-se a possibilidade de insucesso clínico e eventos adversos (EAs). Competência deve envolver taxas de sucesso elevadas e EAs baixos.

CROMOENDOSCOPIA – A ILUMINAR O CAMINHO NA DETEÇÃO DE PÓLIPOS COLORRETAIS NA COLONOSCOPIA POR CÁPSULA
Sofia Xavier1,2,3; Sara Monteiro1,2,3; Pedro Boal Carvalho1,2,3; Joana Magalhães1,2,3; Bruno Rosa1,2,3; Maria João Moreira1,2,3; José Cotter1,2,3

A colonoscopia por cápsula endoscópica (CCE) é segura e bem tolerada pelos pacientes, constituindo uma alternativa à colonoscopia óptica em algumas circunstâncias. O software de leitura da PillCam® dispõe de cromoendoscopia virtual usando tecnologia FICE. Pretendíamos avaliar se uma segunda leitura das CCE com esta modalidade de cromoendoscopia se associava a uma maior deteção de lesões, nomeadamente pólipos.

GASTROSTOMIA PERCUTÂNEA ENDOSCÓPICA NA ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA COM INSUFICIÊNCIA VENTILATÓRIA GRAVE
Rui Gaspar1; Rosa Coelho1; Patricia Andrade1; Miguel Gonçalves1,2,3; Rosa Ramalho1; Guilherme Macedo1

A perda de peso é um dos principais fatores de mau prognóstico na esclerose lateral amiotrófica (ELA). Desta forma, a colocação de gastrostomia percutânea endoscópica (PEG) em doentes com ELA e disfagia é vital para a melhoria do prognóstico destes doentes. No entanto, existe algum receio das complicações peri-procedimento bem como do momento exato para a sua colocação em doentes com insuficiência ventilatória grave (IVG). O objetivo deste estudo foi avaliar a experiência na colocação de PEG em doentes com ELA e IVG sob ventilação não invasiva (VNI).

EUS-FNB NA AVALIAÇÃO DE LESÕES SUBEPITELIAIS DO TUBO DIGESTIVO: AGULHAS SIDE-TYPE VERSUS END-TYPE – QUAL A MELHOR AGULHA?
Catarina Félix; Iala Pereira; Joyce Chivia; Susana Marques; Miguel Bispo; João Cassis; Cristina Chagas

A ecoendoscopia é o método mais utilizado na caracterização de lesões subepiteliais (LSE) do tubo digestivo. No entanto, a rentabilidade diagnóstica da punção com agulhas standard (EUS-FNA) é de apenas 60-70% para LSE 11-30mm. Séries recentes documentaram uma rentabilidade diagnóstica superior das agulhas de biopsia (EUS-FNB) comparativamente às agulhas standard (EUS-FNA), não existindo ainda estudos comparativos entre as diferentes agulhas de EUS-FNB nas LSE. O objectivo deste estudo foi comparar a rentabilidade diagnóstica de agulhas side-type (ProCore®, Cook Medical) com agulhas end-type (Acquire™, Boston Scientific e SharkCore™, Medtronic) no diagnóstico de LSE.

RESULTADOS A LONGO PRAZO DO TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DO DIVERTÍCULO DE ZENKER
Cunha I; Amaro P; Portela F; Tomé L

O tratamento endoscópico flexível do divertículo de Zenker(DZ) ou diverticulotomia(DZtomia) consiste na secção do septo que separa o divertículo do lúmen do esófago e que inclui o músculo crico-faríngeo. Esta abordagem minimamente invasiva parece apresentar eficácia similar à DZtomia com instrumentos rígidos ou à cirurgia clássica mas com menor morbilidade e custo. Não obstante, é escassa a informação acerca da eficácia a longo prazo.

MIOTOMIA ENDOSCÓPICA PERORAL NO TRATAMENTO DA ACALÁSIA: EXPERIÊNCIA INICIAL DE UM CENTRO
Pedro Barreiro; José Pedro Rodrigues; Iala Carina; Joyce Chivia; Catarina Felix; Pedro Figueiredo; Cristina Chagas

A miotomia endoscópica peroral (POEM) é actualmente considerada uma opção minimamente invasiva no tratamento da acalásia. Os resultados entusiasmantes levaram a uma rápida difusão mundial da técnica, contudo continua a ser uma técnica limitada a poucos centros na europa. Os autores propõem-se a avaliar a sua experiência inicial com a técnica.

CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS DISSECÇÕES ENDOSCÓPICAS DA SUBMUCOSA NÃO CURATIVAS
João Santos-Antunes1; Margarida Marques1; Francisco Baldaque-Silva2; Joanne Lopes3; Fátima Carneiro3; Guilherme Macedo1

Os resultados a curto e longo-prazo da dissecção endoscópica da submucosa são bem conhecidos, particularmente em séries orientais. No entanto, o prognóstico das ESD não curativas é muito pouco descrito na literatura. O objetivo do nosso estudo foi descrever a nossa experiência acerca das EDSs não curativas, avaliando a presença de lesão residual no seguimento efectuado.

IMPACTO DA REESTRUTURAÇÃO DO MODELO DE RELATÓRIO ELETRÓNICO NOS INDICADORES DE QUALIDADE DE COLONOSCOPIA
Inês Pita; Rui Castro; Diogo Libânio; Teresa Pinto-Pais; Catarina Brandão; Rui Silva; Pedro Pimentel-Nunes; Pedro Bastos; Mário Dinis-Ribeiro

Os indicadores de qualidade em colonoscopia deverão ser implementados como métodos de avaliação do desempenho. Os sistemas de registo electrónico e formas automatizadas de extracção destes dados poderão ser facilitadores deste processo que não está amplamente disseminado em Portugal.

IMPLEMENTAÇÃO DA DISSEÇÃO ENDOSCÓPICA DA SUBMUCOSA NO TRATAMENTO DE LESÕES GASTROINTESTINAIS: RESULTADOS DE UM QUESTIONÁRIO MULTICÊNTRICO EUROPEU
Miguel Martins1; Pedro Pimentel-Nunes1,2,3; Diogo Libânio2,3; Marta Borges-Canha1; Mário Dinis-Ribeiro2,3

Uma investigação feita pelo nosso grupo em 2010 sobre a implementação da disseção endoscópica da submucosa (ESD) na Europa sugeria que esta técnica era realizada em poucos centros.

NECESSIDADE DE ENTEROSCOPIA NA HEMORRAGIA DIGESTIVA OBSCURA: VALIDAÇÃO DE SCORE DISCRIMINATIVO
Rodrigues Jp; Pinho R1; Rodrigues A; Sousa M; Silva Jc; Gomes C; Freitas T; Carvalho J

A cápsula endoscópica (CE) é o método de diagnóstico de primeira linha na hemorragia digestiva obscura (HDO). Recentemente, foi proposto por Uchida et al. um score com o objetivo de determinar a necessidade de enteroscopia após realização de CE, o qual engloba o tipo de HDO (oculta/manifesta), transfusão sanguínea e achados na CE. O objetivo do presente estudo foi avaliar o score proposto como discriminador da necessidade de enteroscopia na HDO.