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AJUSTANDO O TIMING DA ALIMENTAÇÃO APÓS COLOCAÇÃO DE GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA PERCUTÂNEA – QUANDO O CEDO NÃO É PRECOCE!
Cúrdia Gonçalves T.(1), Monteiro S.(1), Barbosa M.(1), Xavier S.(1), Boal Carvalho P.(1), Marinho C.(1), Cotter J.(1,2,3)

Apesar de historicamente se adiar o início da alimentação após realização de gastrostomia endoscópica percutânea (PEG) por um período de 24 horas, vários estudos têm demonstrado que o encurtamento desse intervalo é seguro. O objetivo deste estudo foi o de comparar a segurança entre o início de alimentação às 4 e às 24 horas após colocação de PEG num centro com uma consulta multidisciplinar especializada.

NARROW-BAND IMAGING NA CLASSIFICAÇÃO DE PÓLIPOS COLO-RECTAIS – DIFERENÇAS ENTRE OS ENSAIOS CLÍNICOS E O MUNDO REAL
Castela J. , Moleiro J. , Vale Rodrigues R. , Martins C., Ávila F. , Cortez Pinto J. , Mão de Ferro S. , Rosa I. , Serrano M. , Pereira da Silva J. , Ferreira S. , Marques I., Claro I. , Lage P., Dias Pereira A.

Estudos em Centros de referência, com endoscopistas experientes, demonstraram acuidade moderada/elevada do Narrow-band imaging (NBI) na caracterização histológica in vivo de pólipos colo-rectais. A sua aplicação no mundo real permanece por determinar, particularmente em pólipos diminutos, para os quais guidelines contemplam estratégias de resect and discard e, em pólipos do recto e sigmoideia, de do not resect.

PREDIÇÃO HISTOLÓGICA DE PÓLIPOS COLO-RECTAIS POR NARROW-BAND IMAGING – ACUIDADE E CONCORDÂNCIA INTER-OBSERVADOR NA AVALIAÇÃO DE IMAGENS ESTÁTICAS
Castela J. , Moleiro J. , Vale Rodrigues R. , Ávila F. , Martins C., Mão de Ferro S. , Rosa I. , Serrano M. , Pereira da Silva J. , Ferreira S. , Marques I., Claro I. , Lage P., Dias Pereira A.

A caracterização de pólipos colo-rectais por Narrow-band imaging (NBI) utilizando a  classificação de NICE (NBI-International Colorectal Endoscopic Classification), recentemente complementada pela classificação de WASP (Workgroup Serrated Polyps and Polyposis), demonstrou elevada acuidade quando aplicada por endoscopistas com experiência em cromoendoscopia eletrónica. Permanece por determinar a sua aplicabilidade fora do âmbito dos ensaios clínicos.

PRÉ-MEDICAÇÃO COM SIMETICONE E N-ACETILCISTEÍNA NA MELHORIA DA VISUALIZAÇÃO DA MUCOSA EM ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA – ESTUDO PROSPETIVO RANDOMIZADO DUPLAMENTE CEGO
Elvas L., Areia M., Alves S., Brito D., Saraiva S., Cadime A.T.

A endoscopia alta é um dos procedimentos mais importantes no diagnóstico da patologia do tubo digestivo superior. O nosso objetivo foi determinar se a pré-medicação com simeticone e N-acetilcisteína melhora a qualidade de visualização da mucosa digestiva numa endoscopia alta. 

VALIDAÇÃO DE FACE, CONTEÚDO E DE PERITO DO MODELO PORCINO VIVO PARA TREINO EM MUCOSECTOMIA E DISSECÇÃO ENDOSCÓPICA DA SUBMUCOSA
Küttner Magalhães R (1), Dinis-Ribeiro M (2,3), Rolanda C (4,5,6), Bruno, MJ (7), Koch, AD (7)

A mucosectomia (EMR) e a dissecção endoscópica da submucosa (ESD) são procedimentos exigentes que implicam um risco considerável de eventos adversos. Os programas de formação nestas técnicas incluem o uso de modelos animais antes da prática em humanos. O objectivo deste estudo consiste em estabelecer a validação de face, conteúdo e de perito do modelo porcino vivo na realização de EMR, ESD e abordagem subsequente das complicações, a fim de avaliar o seu valor como ferramenta de aprendizagem.

“PREDICT, RESECT AND DISCARD” NO RASTREIO DO CARCINOMA DO CÓLON E RECTO (CCR) – ANÁLISE COMPARATIVA DE DUAS ESTRATÉGIAS DO SNS
Moleiro J., Ferreira S., Serrano M., Dias Pereira A.

A estratégia "predict, resect and discard" (PRD), suportada pela acuidade diagnóstica das modalidades de cromoscopia virtual, estabeleceu novos paradigmas no manejo de pólipos diminutos: pólipos ≤5mm podem ser dispensados de avaliação histológica e pólipos hiperplásicos (PH) ≤5mm a jusante da transição recto-sigmoideia podem não ser ressecados.

DISSECÇÃO ENDOSCOPICA DA SUBMUCOSA NO TRATAMENTO DE UM GIST GÁSTRICO DE GRANDES DIMENSÕES
Lopes L, Sousa P, Parente A, Pinto F, Vasconcelos E, Cadeco A, Veiga M

Os tumores do estroma gastrointestinal (GIST) são os tumores mesenquimatosos mais comuns do tubo digestivo. A estratégia de follow-up e tratamento é controversa, em virtude de não ser possível estabelecer com certeza o potencial maligno das lesões prévias à sua ressecção. Conquanto nos GISTs de pequenas dimensões o follow-up endoscópico  periódico é aceitável, no caso dos GISTs de maiores dimensões, uma ressecção RO cirúrgica é o tratamento primário standard. A enucleação endoscópica, através de técnicas de dissecção endoscópica da submucosa (ESD) standard e modificada, foi recentemente introduzida como uma opção técnica para a ressecção dos GISTs. Apesar de várias vantagens, está técnica tem riscos potenciais elevados e desafios técnicos significativos.

ABORDAGEM POR DISSECÇÃO ENDOSCÓPICA DA SUBMUCOSA DE CARCINOMA PAVIMENTOCELULAR ESOFÁGICO ATINGINDO 2/3 DA CIRCUNFERÊNCIA
Rodrigues J., Barreiro P., Tulio M., Marques S., Carmo J., Carvalho L., Chivia J., Fernandes V., Pinto Marques P., Chagas C.

Apesar da aceitação da terapêutica de neoplasias superficiais do esófago por técnica de dissecção endoscópica da submucosa (DES), a experiência em países ocidentes continua limitada a poucos centros. Reconhece-se igualmente que não existem métodos de estadiamento perfeitos para estas neoplasias precoces, sendo essencial a cuidada avaliação endoscópica para avaliar a possibilidade de excisão endoscópica potencialmente curativa. Se possível, a análise anatomo-patológica da peça ressecada será sempre a melhor forma de “estadiar" a doença sobretudo reconhecendo a elevada morbilidade associada às restantes alternativas terapêuticas.

TÉCNICA OVER-THE-WIRE MODIFICADA COM OVERTUBE DE ENTEROSCOPIA PARA COLOCAÇÃO DE PRÓTESES EM LOCALIZAÇÕES GASTRINTESTINAIS DIFÍCEIS
Ponte A., Pinho R., Proença L., Fernandes C., Ribeiro I., Silva J., Rodrigues J., Sousa M., Carvalho J.

Os autores descrevem uma série de casos de colocação de próteses por técnica over-the-wire (OTW) modificada, utilizando-se gastroscópio e overtube com balão (ST-SB1, Olympus), habitualmente utilizado em enteroscopia, seccionado às dimensões do sistema introdutor da prótese. A tortuosidade anatómica e/ou estenoses anguladas condicionaram formação de ansa do sistema introdutor, inviabilizando a técnica OTW convencional.

PRÓTESE PANCREÁTICA COLOCADA PELA TÉCNICA RENDEZVOUS PARA TRATAMENTO DE FÍSTULA PANCREATO-PLEURAL
Vilas Boas F, Andrade P, Lopes S, Rodrigues Pinto E, Macedo G

As fístulas pancreáticas após pancreatite aguda são uma complicação grave, com consequências potencialmente fatais. Uma abordagem conservadora por técnicas não invasivas é, sempre que possível, a terapêutica de primeira linha. O acesso ao ducto pancreático através da punção guiada por ecoendoscopia seguido de colocação de prótese pancreática através de fio guia transpapilar (técnica de rendezvous) tem sido descrita como uma alter