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GIST MULTIFOCAL, DISFAGIA E HIPERPIGMENTAÇÃO CUTÂNEA – HAVERÁ ALGUMA ASSOCIAÇÃO?
Vale Rodrigues R, Moleiro J, Pereira da Silva J, Faias S, Claro I, Francisco I, Albuquerque C, Casaca R, Monteiro C, Ramos P, Pereira D, Chaves P, Dias Pereira A

Os GISTs representam cerca de 0,1-3% das neoplasias gastrointestinais, sendo a esmagadora maioria esporádicos. Os casos hereditários, associados à mutação germinal do gene KIT, são muito raros e habitualmente cursam com fenótipo de GISTs multifocais em idade jovem, podendo coexistir hiperpigmentação cutânea e disfagia por perturbação da motilidade esofágica. Estas características fenotípicas devem assim ser valorizadas, sobretudo se em associação, perante este diagnóstico.

ABLAÇÃO ETANÓLICA DE INSULINOMA ESPORÁDICO GUIADA POR ECO-ENDOSCOPIA
Martins D. , Ministro P. , Portela F., Paiva I., Silva A.,

Os insulinomas são maioritariamente lesões esporádicas e benignas, que requerem resseção de forma a controlar a clínica de hipoglicemia a que se associam. Técnicas menos invasivas são desejadas em doentes idosos, com co-morbilidades ou que rejeitam a opção cirúrgica.

PANCREATITE AGUDA MEDICAMENTOSA E PSEUDOANEURISMAS – UMA COMBINAÇÃO TENEBROSA
Branquinho D, Ramos-Andrade D, Elvas L, Amaro P, Ferreira M, Sofia C

Os pseudoaneurismas são complicações raras mas graves da pancreatite aguda ou crónica. São causados pela digestão enzimática da parede de artérias que passam por áreas ou colecções inflamatórias.

HIPOGLICÉMIA PARANEOPLÁSICA EM TUMOR NEUROENDÓCRINO – PARA LÁ DO INSULINOMA
Marques da Costa, P., Tortosa, F., Fernandes, I., Correia, L., Cortez-Pinto H., Velosa, J.

A hipoglicémia paraneoplásica é um evento raro associado a tumores neuroendócrinos usualmente pancreáticos dos quais o insulinoma é o mais frequente (4 casos/1.000.000/ano). Menos frequente ainda é a hipoglicémia induzida por tumor não associada a células de ilhéus (NICTH) ocorrendo em sarcomas e tumores gastrointestinais produtores de péptidos como IGF-1, IGF-2, somatostatina e GLP-1. Nestes últimos, o controlo glicémico pode ser especialmente desafiante.

CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS COM ORIGEM EM QUISTO PRÉ-SAGRADO EM DOENTE COM COLITE ULCEROSA SOB AZATIOPRINA E INFLIXIMAB
Andrade P1, Lopes S1, Coelho R1 , Terroso G2 , Lage J3, Macedo G1

A terapêutica imunomoduladora e biológica tendo sido amplamente utilizada na manutenção da remissão em doentes com doença inflamatória intestinal (DII).  O risco acrescido de doenças malignas extra-intestinais associado à terapêutica imunosupressora tem-se revelado uma preocupação crescente.

TUBERCULOSE GANGLIONAR ABDOMINAL: APRESENTAÇÃO PSEUDOTUMORAL
Vale Rodrigues R, Pereira da Silva J, Pereira P, Dias Pereira A

O tuberculoma peripancreático é uma entidade rara e frequentemente confundida com neoplasia maligna. O diagnóstico célere é essencial. Apresentamos o caso pela raridade e documentamos com respetiva iconografia (imagens radiológicas: TC, EUS e histológicas).

UMA CAUSA RARA DE METASTIZAÇÃO HEPÁTICA
Capela T, Loureiro R, Borges V, Russo P, Bernardes C, Silva MJ, Calinas F

Os tumores neuroendócrinos gastrointestinais (gNET) são relativamente raros tendo a sua incidência vindo a aumentar nas últimas décadas bem como os estudos destinados a avaliar a frequência, patogénese e prognóstico dos gNET dos vários órgãos. Quanto aos tumores neuroendocrinos do esófago, estes são neoplasias extremamente raras correspondendo a cerca de 1% de todos os gNET. Poucos são os casos descritos na literatura bem como o conhecimento relativo a estes tumores, razão pela qual se apresenta o caso.

DÉFICE ISOLADO DE IMUNOGLOBULINA A COMPLICADO DE ENTEROCOLITE GRANULOMATOSA – EFICÁCIA A LONGO PRAZO DA TERAPÊUTICA COM INFLIXIMAB
Bernardes C., Russo P., Carvalho D., Saiote J., Ramos G., Ramos J.

Os autores apresentam um caso de défice selectivo de IgA complicada de enterocolite granulomatosa, envolvimento pulmonar e articular marcados que, pela sua raridade, apresentação clínica inespecífica e exuberante, obrigou a um diagnóstico diferencial vasto e decisões terapêuticas difíceis.

CARACTERIZAÇÃO DE FAMÍLIAS PORTUGUESAS COM SÍNDROMA DE MUIR-TORRE
Palmela C., Lage P., Claro I., Moleiro J., Francisco I., Filipe B., Albuquerque C., Rodrigues P., Chaves P., Dias Pereira A.

O síndroma de Muir-Torre (SMT) é uma condição genética rara, com transmissão autossómica dominante, definida pela ocorrência de adenomas/carcinomas de glândulas sebáceas (AGS/CGS), queratoacantomas (QA) e neoplasias viscerais. A mais frequente é o carcinoma colorectal (CCR) e o SMT tem sido considerado uma variante do síndroma de Lynch (SL) com identificação de mutações germinais patogénicas em genes de reparação do ADN, principalmente no MSH2. O objetivo do presente estudo foi caracterizar famílias com SMT consideradas variantes do SL.

AVALIAÇÃO DO ESPECTRO E RISCO DE TUMORES NUMA POPULAÇÃO PORTUGUESA COM SÍNDROMA DE LYNCH
Palmela C., Lage P., Moleiro J., Claro I., Francisco I., Ferreira S., Rosa I., Glória L., Filipe B., Rodrigues P., Chaves P., Albuquerque C., Dias Pereira A.

O conhecimento do espectro tumoral do síndroma de Lynch (SL) e do risco relativo(RR) de neoplasias é essencial para aconselhamento e racionalização de programas de vigilância.