A CEP-DII apresenta um fenótipo distinto, com colite extensa ligeira e risco aumentado de cancro colorectal, em comparação com a DII. Este fenótipo pode estar associado a interacções microbioma/sais-biliares (SB) específicas.
A inflamação é a força motriz da doença inflamatória intestinal (DII) e a sua associação com o stress oxidativo e com fenómenos de carcinogénese é globalmente reconhecida. O sistema antioxidante da mucosa intestinal na DII encontra-se comprometido, resultando num aumento da lesão oxidativa. Este sistema antioxidante pode ser o resultado de variações genéticas nos genes antioxidantes, que podem representar factores de susceptibilidade para a DII, nomeadamente doença de Crohn e colite ulcerosa.
A inflamação tem um papel fulcral no dano celular oxidativo e é considerada um fator promotor de carcinogénese. O objetivo foi estudar o dano oxidativo em doentes com doença inflamatória intestinal (DII).
A calprotectina fecal (FCAL) tem sido descrita como biomarcador da cicatrização da mucosa na colite ulcerosa (CU). Este estudo teve como objetivo avaliar a acuidade da FCAL e da lipocalina associada à gelatinase dos neutrófilos fecal (NGAL) para predizer a atividade histológica em doentes com CU em remissão clínica.
A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) guiada por ecoendoscopia é um procedimento seguro e com elevada acuidade no diagnóstico de adenocarcinoma pancreático. Os fatores que influenciam o desempenho diagnóstico do procedimento são ainda controversos. O objetivo foi avaliar a acuidade da PAAF no diagnóstico de adenocarcinoma pancreático e analisar os fatores que influenciaram o seu desempenho.
O volume plaquetar médio (VPM) é um representante da actividade plaquetária e tem sido estudado como marcador inflamatório. O seu valor na pancreatite aguda (PA) permanece controverso.
Muitos dos mecanismos fisiopatológicos da Pancreatite Aguda (PA) continuam desconhecidos apesar dos inúmeros estudos de investigação realizados ao longo das últimas décadas. Os modelos experimentais são uma excelente ferramenta para o estudo da fisiopatologia da PA. O objetivo deste estudo foi a validação de quatro modelos experimentais de PA em murinos.
A pancreatite aguda(PA) está associada ao Síndrome da resposta inflamatória sistémica, com mortalidade considerável. Os scores da gravidade existentes envolvem múltiplas variáveis, alguns completos 48h pós-admissão. O Coeficiente de variação eritrocitário (CVE) é uma análise simples, rotineira, que parece estar relacionada com a inflamação.
A punção guiada por ecoendoscopia (EUS-FNA) tem um importante papel na obtenção de material citohistológico de lesões sólidas pancreáticas (LSP). A técnica ideal, nomeadamente o calibre da agulha e a necessidade de aspiração, não se encontra claramente definida. Pretendeu-se avaliar a rentabilidade diagnóstica da EUS-FNA de LSP com agulha de 25G utilizando um método protocolado, bem como determinar fatores preditivos de sucesso da EUS-FNA no diagnóstico de LSP.
A neoplasia do pâncreas é causa de pancreatite aguda (PA) em 2-7% dos casos. O diagnóstico é habitualmente estabelecido por TC, recomendada em todos os casos de PA de causa não esclarecida após os 40 anos. O papel da ecoendoscopia (EUS) após um episódio isolado de PA de causa não esclarecida não está totalmente definido. Este estudo teve como objetivos analisar o perfil dos doentes com PA como apresentação inaugural de neoplasia pancreática e determinar como foi estabelecido este diagnóstico.