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MIELOFIBROSE PRIMÁRIA, CAUSA RARA DE HIPERTENSÃO PORTAL
Coelho D.P., Jorge R., Santos D.S., Silva N., Santos A., Cipriano A., Pereira M., Guilherme R., Santos R., Carvalho A.

Caso de hipertensão portal não cirrótica, cujo estudo conduziu ao diagnóstico de mielofibrose primária com infiltração hepática por metaplasia mielóide. A hipertensão portal manifesta-se em apenas 7% dos casos mielofibrose, doença mieloproliferativa crónica rara, com uma incidência anual de cerca de 0,5-1,5 casos por 100.000 indivíduos.

COLESTASE NUM DOENTE JOVEM: UM DESAFIO DIAGNÓSTICO
Cardoso MF, Branco JC, Anapaz V, Rodrigues CG, Carvalho R, Horta D, Martins A, Reis J

Apresentamos o caso de um doente de 39 anos, caucasiano, saudável até Junho de 2014, altura em que iniciou um quadro de dor abdominal, icterícia e colúria, motivo pelo qual foi internado no Serviço de Gastrenterologia do nosso Hospital. Analiticamente destacava-se um padrão de citocolestase (AST 170, ALT 570, FA 186, GGT 699 UI/L e bilirrubina total 6 mg/dL).

REATIVAÇÃO DO VÍRUS DA HEPATITE B DURANTE O TRATAMENTO DA HEPATITE C COM SOFOSBUVIR
Costa Santos M., Palmela C., Gouveia C., Ferreira R., Nunes J., Cravo M.

Nos doentes com coinfeção VHB/VHC, a replicação do VHB é suprimida pelo VHC. A erradicação do VHC após terapêutica pode cursar com reativação do VHB. São necessários estudos para o risco de reativação e o custo-efetividade de eventuais estratégias preventivas.

HIPERTENSÃO PORTAL GRAVE EM MULHER AFRICANA
Moleiro J., Ferreira S., Lima Rego R., Peres S., Dias Pereira A.

A pertinência deste caso advém da possibilidade da revisão da abordagem diagnóstica e opções terapêuticas da HTP decorrente de Schistosomíase hepática.

HEPATITE AGUDA SECUNDÁRIA A SÍNDROME HEMATOFAGOCÍTICA - UMA ENTIDADE SUBDIAGNOSTICADA
Marques da Costa, P., Verdelho Machado, M., Baldaia, C., Valente, A., Palma, R., Velosa, J.

A síndrome hematofagocítica (SHF) é uma entidade clínica que apesar de infrequente é subdiagnosticada acarretando uma elevada morbi-mortalidade (20-30%).

COMBINAÇÃO IMPROVÁVEL DE DISTÚRBIOS PRO-TROMBÓTICO E HEMORRÁGICO NUMA DOENTE JOVEM
Sousa P, Martins D , Pinho J, Afonso C , Araujo R, Cancela E , Castanheira A, Ministro P, Amaral P, Duran A, Pereira J, Constanço C, Silva A

A síndrome de Budd-Chiari isoladamente é já uma patologia rara de difícil abordagem, na qual um regime terapêutico individualizado consistindo em hipocoagulação, radiologia de intervenção e/ou transplante hepático proporciona uma boa sobrevida a longo-prazo. Com este caso apresenta-se um verdadeiro dilema clínico, com distúrbios protrombótico e hemorrágico concomitantes, não havendo outros casos semelhantes descritos na literatura. A melhor abordagem para este caso está ainda por definir. A utilização de anticoagulantes subcutâneos a longo prazo poderá não ser uma opção viável, pelo que outros tratamentos poderão ser discutidos, tal como utilização dos novos anticoagulantes e o papel do transplante hepático na parahemofilia.

SEPTOTOMIA TRANSPANCREÁTICA – UMA ALTERNATIVA AO PRÉ-CORTE NA CANULAÇÃO DIFÍCIL DA VIA BILIAR?
Branquinho D, Almeida N, Gomes D, Camacho E, Mendes S, Sofia C

A canulação seletiva da via biliar principal (VBP) é um passo fundamental para a realização da CPRE. Contudo, esta pode não ser conseguida em 15% dos procedimentos. Técnicas como o pré-corte atingem taxas de sucesso adequadas, mas com maior risco de complicações. A septotomia transpancreática é uma alternativa em casos de dificuldade de acesso à via biliar.

PERFORMANCE DO SCORE DE DIAGNÓSTICO DE COLEDOCOLITÍASE EM DOENTES COM COLECISTITE AGUDA
Gouveia C., Costa Santos M.P., Palmela C., Loureiro R., Ferreira A., Ferreira R., Santos Alberto A., Cravo M.

Não existem métodos validados para fazer o diagnóstico de coledocolitíase em doentes com colecistite aguda. A aplicabilidade do score de coledocolitíase recomendado pela American Society for Gastrointestinal Endoscopy (ASGE) em doentes com colecistite aguda é controversa.

ICTERÍCIA OBSTRUTIVA: PODERÃO OS NÍVEIS DE BILIRRUBINA REPRESENTAR UM INDICADOR PRECOCE NA PREDIÇÃO DA ETIOLOGIA MALIGNA?
Gravito-Soares E(1), Gravito-Soares M(1), Gomes D(1), Lérias C(1), Sofia C(1)

Na icterícia obstrutiva, a distinção entre a etiologia benigna e maligna representa um desafio, mesmo após o armamento laboratorial, endoscópico e radiológico disponível. O impacto dos valores iniciais da bilirrubina sérica no diagnóstico etiológico diferencial permanece por esclarecer.

IMPACTO DA HIDRATAÇÃO INTENSIVA NA INCIDÊNCIA DE PANCREATITE PÓS-CPRE: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO DUPLAMENTE CEGO
Boal Carvalho P (1), Rosa B (1), Dias de Castro F (1), Barbosa M (1), Magalhães J (1), Cotter J (1,2,3)

A pancreatite aguda é a complicação mais frequente da colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE). Pretendemos avaliar se a hidratação intensiva (HI) influencia a incidência e gravidade da pancreatite pós-CPRE (PPC).