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COLANGIOSCOPIA COM SISTEMA DE VISUALIZAÇÃO DIRETA SPYGLASS? NA ABORDAGEM DA PATOLOGIA BILIOPANCREÁTICA: EXPERIÊNCIA INICIAL
Andrade P, Pereira P, Vilas Boas F, Coelho R, Macedo G

Tem sido demonstrada a utilidade da colangioscopia por operador único com sistema de visualização direta SpyGlass® no diagnóstico de estenoses biliares indeterminadas, diferenciando lesões benignas de malignas, e no tratamento da litíase biliar complexa. O objectivo deste estudo foi avaliar a taxa de sucesso técnico, o desempenho diagnóstico e terapêutico, o impacto na abordagem do doente e as complicações associadas a este procedimento.

COMPARAÇÃO DO CLIF-C ACLF E CLIF-C AD FACE A VÁRIOS MODELOS PROGNÓSTICOS NA PREDIÇÃO DA MORTALIDADE AOS 30 E AOS 90 DIAS
Antunes A.G., Teixeira C., Vaz A.M., Martins C., Queirós P., Alves A., Peixe B., Oliveira P., Guerreiro H.

A EASL-CLIF Consortium validou 2 modelos prognósticos para prever mortalidade na Doença Hepática Crónica (DHC) descompensada, de acordo com a presença ou ausência de acute-on-chronic liver failure (ACLF), respectivamente o CLIF-C ACLF e o CLIF-C acute decompensation (AD). Propomos comparar a acuidade destes modelos, com alguns dos modelos previamente validados (Child-Pugh, MELD, iMELD, Refit-MELD, MELD-Na, MESO e Refit-MELD-Na) na predição à admissão da mortalidade aos 30 e aos 90 dias em doentes com DHC descompensada.

DISFUNÇÃO SEXUAL NA CONSULTA DE HEPATOLOGIA: QUESTIONAR PARA DIAGNOSTICAR
Coelho R (1), Silva M (1), Peixoto A (1), Ribeiro H (2), Gaspar R (1), Gonçalves R (1), Pereira P (1), Cardoso H (1), Macedo G (1)

A actividade sexual é uma componente fundamental das relações humanas, com impacto na qualidade de vida. Apesar da sua relevância, raramente é avaliada na prática clínica, nomeadamente em pacientes com doença hepática crónica (DHC). O objetivo do trabalho foi avaliar a importância desta temática numa população com doença hepática crónica.

ELEVAÇÃO ASINTOMÁTICA DAS AMINOTRANSFERASES: CORRELAÇÃO COM PARÂMETROS CLÍNICOS E LABORATORIAIS
Tulio M.1,2 , Rodrigues T.3 , Serejo F.4

A Doença Hepática Crónica (DHC) é uma importante causa de morbilidade e mortalidade a nível mundial. A utilização da alanina aminotransferase (ALT) e da aspartato aminotransferase (AST) na deteção e monitorização da DHC estão bem estabelecidas. Na ausência de fatores como hábitos alcoólicos ou de infeções virais, a prevalência de Doença Hepática Não Alcoólica e o seu potencial de evolução para DHC têm vindo a ser progressivamente reconhecidos.

MELANOMA ANO-RECTAL E ADENOCARCINOMA DO CÓLON SÍNCRONOS
Loureiro R.V., Borges V.P., Rodrigues R.V., Capela T., Bernardes C., Silva M.J., Russo P., Oliveira M., Mendes M., Duarte P.

A ocorrência de melanoma ano-rectal e adenocarcinoma do cólon síncronos é extremamente rara, havendo 6 casos descritos na literatura.

TERAPÊUTICA COM OCTREÓTIDO LAR? NUM CASO DE PANCREATITE PARADUODENAL
Russo P. , Carvalho D., Pavão Borges V. , Loureiro R. , Bernardes C. , Ramos G.

A pancreatite paraduodenal é uma forma subdiagnosticada de pancreatite crónica / recorrente, caracterizada por inflamação da região da goteira entre a parede duodenal e a cabeça do pâncreas. Este caso é demonstrativo do desafio diagnóstico que esta entidade nos coloca, bem como da validade dos análogos da somatostatina como alternativa à terapêutica endoscópica ou cirúrgica.

TROMBOEMBOLISMO MULTISISTÉMICO COMO MANIFESTAÇÃO INAUGURAL DE ADENOCARCINOMA PANCREÁTICO
Martins C., Teixeira C., Ribeiro S., Trabulo D., Cardoso C., Mangualde J., Freire R., Gamito E.,, Alves A.L., Cremers I., Oliveira A.P.

Os fenómenos tromboembólicos contituem síndromes paraneoplásicos bem documentados pela capacidade tumoral na indução de um estado de hipercoagulabilidade. A incidência de eventos trombóticos no adenocarcinoma pancreático varia de 17-57%, estando associado a estadios mais avançados da doença e a pior prognóstico.

PANCREATITE AUTOIMUNE TIPO 2: UM DESAFIO NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE MASSA PANCREÁTICA
Martins C. (1,3), Lago P. (1), Sousa P. (1,4), Costa F. (5) , Davide J. (2,6), Castro-Poças F. (1,2,6), Pedroto I. (1,2)

A pancreatite autoimune (PAI) é uma entidade rara, de etiopatogenia pouco conhecida e cujo diagnóstico implica a integração de dados clínicos, serológicos, imagiológicos e histológicos. A apresentação clínica sob a forma de massa pancreática ocorre em cerca de 85% dos casos, impondo-se o diagnóstico diferencial com a neoplasia pancreática. Descrevem-se duas formas de PAI: tipo 1, pertencente ao espetro das doenças associadas à IgG4, e a tipo 2, mais rara e também designada de pancreatite centro-ductal idiopática.

AGENESIA DORSAL DO PÂNCREAS: A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO
Correia-Sousa J., Salgueiro P., Pedroto I.

A agenesia dorsal do pâncreas é uma entidade extremamente rara, havendo menos de 100 casos descritos na literatura. Os doentes com esta malformação congénita apresentam-se frequentemente com quadros de pancreatite aguda ou crónica, diferentes graus de insuficiência pancreática endócrina e menos frequentemente IPE. O caso apresentado relata uma pancreatite aguda que tem como etiologia uma malformação rara. Ainda que, a presença de malformações pancreaticas possa ser considerada como hipotese etiológica, não deve impedir a investigação de etiologias mais frequentes de pancreatite aguda. O conjunto de malformações observadas, agenesia dorsal do pâncreas, útero bicórneo e coxa valga, poderá corresponder a uma síndrome genética ainda não descrita na literatura. A iconografia apresentada é patognomónica.

CAUSA RARA DE DIARREIA CRÓNICA – HIPOGAMAGLOBULINEMIA ADQUIRIDA
Libânio D. (1), Lage J. (1), Silva R. (1), Meireles C. (1), Pimentel-Nunes P. (1), Dinis-Ribeiro M. (1)

A hipogamaglobulinemia é uma causa rara de diarreia crónica, podendo-se associar a má-absorção. Mais frequentemente congénita (embora podendo manifestar-se na 3ª-4ª década de vida), a hipogamaglobulinemia pode ser adquirida ou secundária a outras patologias, nomeadamente imunossupressão, síndrome nefrótico, doenças linfoproliferativas e associada a medicamentos.