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A biópsia hepática desempenha um papel fundamental no diagnóstico de muitas doenças. Contudo, o advento de novos métodos não-invasivos de avaliação da fibrose hepática tem condicionado a sua utilização actual. [1] Neste estudo, pretende-se comparar indicações e principais diagnósticos das biópsias hepáticas realizadas em 2012 e 2019, com o objectivo de compreender a relevância da biópsia hepática na prática clínica da hepatologia.

Publicado em 2020

Doente de 38 anos, caucasiana, saudável, com alteração de novo das provas hepáticas de predomínio colestático detetada em análises de rotina (AST175, ALT176, gGT332, FA1070, bilirrubina 1,93mg/dL).

Publicado em 2020

O risco de transmissão da Hepatite C nos consumidores de substâncias psicoativas está maioritariamente associado à partilha de material de injeção e demais parafernália utilizada no consumo endovenoso destas substâncias. Assim, os utilizadores de substâncias psicoativas por via injetável têm maior probabilidade de contrair e disseminar a doença. Novas terapêuticas permitem o tratamento e a cura do Vírus da Hepatite C (VHC) e a OMS preconiza a erradicação da doença até 2030, o que implica a caracterização da prevalência da Hepatite C para posterior tratamento. Recentemente houve um aumento da população migrante em Portugal que se refletiu no Programa de Baixo Limiar de Exigência (PSBLE) de Lisboa. Este trabalho tem como objetivo identificar na população migrante em seguimento no PSBLE de Lisboa a prevalência de VHC, ligar estes utentes ao modelo de tratamento já implementado em Ares do Pinhal, bem como avaliar a taxa de reinfeção nesta população. Procedemos também à caracterização sociodemográfica da população e à avaliação do seu perfil de risco.

Publicado em 2020

A nitrofurantoína é um antibiótico reconhecido como potencial causador de reações advervas. Contudo, a toxicidade pulmonar e hepática concomitantes é menos comum: está estimada em 10%-18% dos casos de hepatotoxicidade associada à nitrofurantoína. De acordo com dados do Eudravigilance, a hepatite autoimune associada à nitrofurantoína predomina em mulheres (85,5%), sendo a idade um particular fator de risco nas formas crónicas. Cerca de 38,5% dos casos são notificados em idades superiores a 65 anos. A alteração da enzimologia hepática sugere lesão hepatocelular (67%-71%), embora ocasionalmente ocorra colestase. Nos casos de hepatite crónica são frequentes os anticorpos antinucleares (ANA) (82%), os anti-músculo liso (72%) e as células lúpicas eritematosas (50%).

Publicado em 2020

Malnutrition is common in patients with decompensated cirrhosis and refractory ascites. The first-line treatment for refractory ascites is large volume paracentesis (LVP) associated with the administration of intravenous albumin. The measurement of anthropometric parameters, laboratory tests including vitamins and minerals are important. The aim of our study was to correlate the severity of liver disease using Child-Pugh and MELD-Na (model for end-stage liver disease) scores with clinical deterioration evaluated by ECOG Performance Status (PS), subjective global assessment (SGA) nutritional and laboratory evaluation.

Publicado em 2020

A síndrome LPAC (low-phospholipid-associated cholelithiasis) é uma doença genética caracterizada por uma predisposição acrescida para liIase biliar, provocada por mutações no gene ABCB4 (e noutros relacionados) que conduzem a uma diminuição da concentração biliar de fosfatidilcolina, tornando a bílis mais litogénica e promovendo lesão do epitélio biliar. Deve suspeitar-se deste diagnóstico na presença de, pelo menos, dois dos seguintes critérios clínicos: início dos sintomas biliares antes dos 40 anos, recorrência após colecistectomia e presença de focos hiperecogénicos hepáticos sugestivos de liIase ou de lamas biliares intrahepáticas. A suspeita diagnóstica é reforçada pela presença de história pessoal de colestase intra-hepática da gravidez ou de história familiar de litíase em familiares de primeiro grau.

Publicado em 2020

As recomendações da ESGE privilegiam a fistulotomia com faca (NKF) como técnica de pré-corte. No entanto, há poucas informações sobre se o timing da NKF durante a CPRE está associada a diferentes taxas de sucesso e eventos adversos.

Publicado em 2020

A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) tem como principal complicação a pancreatite. Vários estudos têm identificado fatores quepodem influenciar o risco de pancreatite pós-CPRE (PEP), não sendo evidente qual a combinação desses fatores que categoriza a CPRE em procedimentode baixo ou alto risco. Alguns scores pretendem identificar os doentes de alto risco de PEP. Contudo, estes modelos nunca foram comparados, não sendoconhecido o seu valor relativo na capacidade de prever o desenvolvimento de PEP. O objetivo deste estudo foi aplicar prospetivamente scores preditivosde PEP e identificar o modelo capaz de discriminar melhor os doentes com alto risco de PEP .

Publicado em 2020

A estenose da hepaticojejunostomia (HJ) é uma potencial complicação do pós-operatório de uma duodenopancreatectomia cefálica (DPC). Esta intercorrência associa-se a estase biliar, levando à formação de litíase intra-hepática e colangite recorrente. Apresentamos o caso de um doente submetido a DPC com reconstrução em Y de Roux, por carcinoma ampular seis anos antes, desenvolvendo estenose tardia da HJ.

Publicado em 2020

O diagnóstico de neoplasia maligna do pâncreas é tardio. Estratégias de diagnóstico precoce assentes no metabolismo glucídico exigem definição dapopulação de risco para serem custo-efetivas. A prevalência de diabetes mellitus à data do diagnóstico de neoplasia pancreática é variável e o seuaparecimento em idade adulta tem sido reportada como fator de risco para neoplasia pancreática. Objetivos: aferir a relação entre o diagnóstico recente de diabetes e ressecabilidade de neoplasia pancreática; e caracterizar ao diagnóstico apopulação com neoplasia do pâncreas.

Publicado em 2020

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