O presente trabalho compara os outcomes e satisfação dos pacientes entre os protocolos de cápsula endoscópica (CE) PillCam Crohn vigentes antes e após o início da pandemia.
Com a pandemia COVID-19, as medidas de proteção individual durante procedimentos endoscópicos foram reforçadas. No entanto, antes de tudo isto, profissionais que trabalhavam em unidades de endoscopia já estavam expostos a fluídos corporais, enfrentando um risco acrescido de infeção por outros microrganismos. Portanto, mesmo antes da pandemia, precauções universais de proteção pessoal deveriam ser aplicadas durante procedimentos endoscópicos.
Apesar de a esperança média de vida ser crescente e Portugal ter uma população cada vez mais envelhecida, pouca é a informação relativa à segurança e utilidade da realização de procedimentos endoscópicos a doentes muito idosos.
Uma preparação intestinal adequada é fundamental para confiar nos achados reportados na cápsula do cólon. Para otimizar a taxa de preparações intestinais adequadas poderá ser importante a identificação de fatores de risco preditores de preparações intestinais inapropriadas. A categorização de doentes em maior risco irá permitir a seleção do subgrupo com maior necessidade de inclusão em protocolos de preparação intestinalotimizados. Pretendemos definir fatores preditivos de prepração intestinal inadequada em cápsulado cólon.
A pancreatite crónica (PC) envolve alterações progressivas inflamatórias e fibróticas do pâncreas, resultando em danos estruturais permanentes. Quando a terapêutica médica falha, podem ser necessárias terapêuticas endoscópicas (TE). Pretende-se avaliar asTE de uma coorte de doentes com PC.
Evidência crescente sugere uma associação entre doença do fígado gordo não-alcoólico (NAFLD) e doença renal crónica. Predizer de forma precoce disfunção renal torna-se, assim, essencial nesta população.
Apesar do fígado gordo não alcoólico (FGNA) ser comum e frequentemente benigno, uma proporção dos doentes desenvolve fibrose progressiva e cirrose. O gold-standard actual para avaliar o grau de fibrose consiste na biópsia hepática, pelo que é cada vez mais importante desenvolver métodos não invasivos para o fazer. Com este trabalho pretendeu-se identificar factores preditores de fibrose avançada, quando avaliada por elastografia transitoria(ET) e desenvolver um score aplicável na prática clínica.
As recomendações científicas consideram a suspensão da terapêutica antivírica em casos selecionados de hepatite B crónica (HBC), sob monitorizaçãorigorosa. Neste estudo, pretendeu-se avaliar a evolução dos doentes HBC após suspensão programada da terapêutica, nomeadamente em termos de evolução de AgHBs.
O impacto da infeção SARS-CoV-2 no fígado e da doença hepática crónica (DHC) na gravidade da COVID-19 não estão completamente esclarecidos. O objetivo deste trabalho foi descrever os outcomes dos doentes internados com COVID-19 relativamente às alterações da bioquímica hepática (BH) e à presença de DHC.
Em Portugal, foram notificados 16 e 15 casos de hepatite E em 2017 e 2018, respetivamente. As prevalências de anticorpos IgGpositivos variam entre 2,1 e 29%. O objetivo deste trabalho foi estudar a seroprevalênciade infeção por vírus da hepatite E (VHE) no serviço de Gastrenterologia de um hospital terciário português.