Frequentemente o diagnóstico de Doença de Crohn (DC) é estabelecido com atraso diagnóstico (AD). Estudos recentes apontam que o AD está associado com uma evolução mais complicada da doença e aumento da necessidade cirúrgica. O nosso objetivo foi avaliar o impacto do AD no prognóstico da doença.
A ecografia gastrointestinal (GIUS) é cada vez mais utilizada na monitorização da atividade inflamatória na Doença de Crohn (DC). Em 2017, surgiu um score ecográfico validado: simple ultrasonographic score (SUS) que avalia a atividade inflamatória com base em dois parâmetros: espessura máxima da parede intestinal (EMPI) e o Doppler. O objetivo deste estudo foi comparar a acuidade da GIUS com SUS versus ecografia de Contraste (CEUS) para prever atividade inflamatória na ileocolonoscopia.
Estudos demonstraram o benefício da monitorização terapêutica (MT) dos fármacos anti-TNF na perda de resposta ao tratamento. Contudo, continua em aberto se a MT proativa se associa a maior eficácia terapêutica. Avaliámos a farmacocinética e potenciais benefícios associados à MT proativa na doença de Crohn (DC).
Na doença de Crohn a avaliação do intestino delgado é uma componente essencial para um correto estadiamento da patologia. Por isso, a Dr.ª Sofia Xavier, do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, avaliou os resultados da utilização da enteroscopia por cápsula e da enterografia por ressonância magnética, num intervalo máximo de três meses entre os dois procedimentos.
O software de leitura automática Top 100 consegue selecionar 100 imagens num processo de avaliação da atividade inflamatória nos doentes com doença de Crohn. A Dr.ª Marta Freitas, através do cálculo do score de Lewis, verificou uma “excelente concordância entre o método Top 100 e o de leitura clássica”, sobretudo, nos “casos com doença inflamatória moderada e severa”, onde se concluiu que a ferramenta mais recente é “mais útil e rápida” na avaliação da atividade inflamatória. A especialista do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, explicou em vídeo os resultados da investigação que comparou os dois métodos de avaliação.
A doença inflamatória do intestino (DII) foi objeto de estudo de várias comunicações apresentadas na Semana Digestiva 2019. Exemplo disso foi o trabalho exposto pela Dr.ª Cátia Arieira, do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães. Intitulado "Monitorização da atividade inflamatória da doença de Crohn: simple sonographic sobre versus CEUS: qual utilizar?", o trabalho, que incluiu um coorte de 30 doentes, revelou que a ecografia de contraste “deve ser realizada diariamente na avaliação e estratificação da atividade inflamatória nos utentes com doença de Crohn”. A especialista sintetiza em vídeo as linhas mestras do trabalho realizado.
O presente caso é exemplificativo dos desafios no tratamento da doença inflamatória intestinal (DII) com biológicos, e das limitações dos rastreios de TB latente. Acresce em complexidade o facto de ter havido encerramento da fístula enterocutânea após tratamento com tuberculostáticos, tornado a distinção entre complicações de DII e TB difícil.
A incidência e a prevalência da doença de Crohn (DC) tem aumentado e, ao longo do decurso da doença, cerca de 20% dos doentes irão desenvolver fístulas perianais com impacto significativo na sua qualidade de vida.A incidência e a prevalência da doença de Crohn (DC) tem aumentado e, ao longo do decurso da doença, cerca de 20% dos doentes irão desenvolver fístulas perianais com impacto significativo na sua qualidade de vida.Apesar dos tratamentos médicos e cirúrgicos utilizados atualmente, o tratamento destas fístulas continua a constituir um desafio com baixas taxas de eficácia e com elevadas taxas de recorrência.
A doença de Crohn (DC) é uma doença crónica e progressiva com alteração do seu comportamento ao longo do tempo.
O papel que os fatores psicossociais têm na Doença de Crohn (DC) é controverso, mas pode ser relevante a sua identificação e eventual correção. O objetivo deste estudo foi analisar o impacto da ansiedade e da depressão no curso da doença.