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USO DA ULTRASSONOGRAFIA INTESTINAL NA AVALIAÇÃO DA RESPOSTA À TERAPÊUTICA BIOLÓGICA EM DOENTES COM DOENÇA DE CROHN (DC)
Carolina Palmela; Catarina Frias Gomes; Rui Magalhães; Cátia Arieira; Tiago Cúrdia Gonçalves; Francisca Castro; Maria João Moreira; José Cotter; Flávio Pereira; Ana Caldeira; Rui Sousa; Rosa Coelho; Guilherme Macedo; Cláudia Macedo; Margarida Ferreira; António Alberto Santos; Joana Torres

A utrassonografia intestinal (US) é um método barato e não invasivo que permite avaliar a inflamação transmural na DC. Objetivo: avaliar a variação do espessamento da parede intestinal (EPI) ao longo de 1 ano de terapêutica com infliximab (IFX) e correlacioná-lo com parâmetros clínicos, laboratoriais e endoscópicos.

IMPACTO DA PANDEMIA POR COVID-19 NOS DOENTES COM COLANGITE AGUDA: ESTUDO MULTICÊNTRICO
Mariana Brito; Júlia Sabino; Carla Oliveira; Artur Antunes; Catarina Lima Vieira; Eduardo Dantas; Inês Cunha; Paulo Massinha; Jorge Fonseca

O número de mortes pela COVID-19 é conhecido e atualizado regularmente. Contudo, desconhece se o impacto desta pandemia nos pacientes não-COVID, que evitaram procurar apoio clínico ou adiaram tratamentos por medo, assim como as consequências da reorganização dos serviços de saúde. A colangite aguda é uma situação particularmente preocupante, podendo causar rápida deterioração clínica. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da pandemia por SARS-CoV-2 na evolução e prognóstico da colangite aguda.

CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA EM COLANGIOSCOPIA: MAIOR OBJETIVIDADE, MAIOR ACUIDADE?
Ana L. Santos; Pedro Pereira; Eduardo Rodrigues-Pinto; Filipe Vilas-Boas; Guilherme Macedo

Medranda et al criaram um novo sistema de classificação macroscópico, mais detalhado e objetivo, baseado em aspetos morfológicos e padrão vascular das lesões, com vista à uniformização do diagnóstico diferencial de lesões biliares (benignas/malignas) detetadas por colangioscopia per oral (POC). Objetivo: Avaliar a acuidade do score no diagnóstico de lesões biliares.

RECLASSIFICAÇÃO DE NEOPLASIAS QUÍSTICAS DO PÂNCREAS UTILIZANDO OS NÍVEIS GLICOSE, DE ACORDO COM AS GUIDELINES DE PAPANICOLAOU
Joana Lemos Garcia; Sandra Faias; Ricardo Fonseca; António Dias Pereira

Os quistos do pâncreas (QP) têm diferente potencial de malignidade e opções terapêuticas díspares. As guidelines de Papanicolaou (GP) incluem dados citológicos, imagiológicos e bioquímicos do líquido quístico para classificação em 6 categorias, com estratificação de risco. O CEA >192ng/mL é o marcador standard dos quistos mucinosos e é utilizado nas GP. Estudos recentes demonstram que aglicose tem maior precisão diagnóstica que o CEA.

COLEDOCODUODENOSTOMIA ENDOSCÓPICA COM PRÓTESE DE APOSIÇÃO LUMINAL: EXPERIÊNCIA INICIAL DE UM CENTRO ONCOLÓGICO
Pedro Bastos; Inês Pita; Pedro Pimentel-Nunes; Mário Dinis-Ribeiro

A melhor abordagem para a drenagem biliar da obstrução maligna em casos de CPRE falha da é um tema controverso, sendo a via percutânea por PTC a abordagem mais comum. Recentemente, a drenagem biliar guiada por ecoendoscopia, com colocação de próteses entre as vias biliares intrahepáticas e o estômago (hepatogastrostomias) ou entre o coledoco e o duodeno (coledocoduodenostomia), tem-se apresentado como uma alternativa viável.

RESULTADOS DA FISTULOTOMIA COM FACA NA CANULAÇÃO BILIAR EM 842 PACIENTES: CURVA DE APRENDIZAGEM E MUDANÇAS AO LONGO DE UM PERÍODO DE 13 ANOS
Marta Moreira; João Fernandes; Jorge Canena; Gonçalo Alexandrino; Luísa Figueiredo; Maria Rafael; Tarcísio Araújo; Luís Lourenço; David Horta; Luís Lopes

A fistulotomia com faca (NKF) é a técnica preferida de pré-corte. Originalmente usada tardiamente no algoritmo de canulação, tem sido cada vez mais utilizada de forma precoce. Recentemente foi descrito o seu uso como método primário de canulação. É desconhecido o impacto destas diferentes estratégias nos resultados da NKF, pelo que analisámos uma grande coorte de pacientes ao longo do tempo.

IMPACTO DA ASPIRAÇÃO NA PUNÇÃO DE LESÕES SÓLIDAS DO PÂNCREAS COM AGULHA DE TIPO “FRANSEEN”– ESTUDO PROSPETIVO E RANDOMIZADO EM “CROSSOVER”
Pedro Costa-Moreira; Filipe Vilas-Boas; Diana Martins; Pedro Moutinho-Ribeiro; Susana Lopes; Joanne Lopes; Helena Barroca; Guilherme Macedo

A utilização de aspiração durante a punção com agulha fina (FNA) está associada a maior celularidade da amostra. No entanto também aumenta a contaminação hemática, que poderá diminuir a acuidade diagnóstica. A utilidade da aspiração na punção de lesões sólidas do pâncreas (LSP) utilizando agulhas de histologia de nova geração (FNB) ainda não foi esclarecida.

PSEUDOQUISTO PANCREÁTICO GIGANTE COMPLICADO - DRENAGEM COM A NOVA PRÓTESE LUMEN-APPOSING DE 20MM
Carolina Chálim Rebelo; Nuno Nunes; Margarida Flor De Lima; Diogo Bernardo Moura; José Pereira; Vera Costa Santos; Ana Catarina Rego; Nuno Paz; Maria Antónia Duarte

Homem de 53 anos, com pancreatite crónica alcoólica, desenvolve dor epigástrica súbita e síncope. A tomografia computorizada abdominal (TAC) revelou pseudoquisto com 15x12cm do corpo e cauda do pâncreas, com evidência de hemorragia intraquística recente. Analiticamente apresentou descida de 4g/dL de hemoglobina em 12h. O doente foi admitido na unidade de cuidados intensivos, onde se manteve hemodinamicamente estável, sem recorrência de hemorragia intraquística, no entanto com dor abdominal recorrente, de predomínio pós-prandial. Sem alterações na endoscopia digestiva alta, à exceção de abaulamento da parede anterior do estômago. A colangioressonância magnética excluiu síndrome do ducto desconectado, enquanto a angio-TAC excluiu pseudoaneurisma, hemorragia ativa ou recorrência hemorrágica.

ANGIOMIOLIPOMA DO PÂNCREAS: UMA ENTIDADE RARA
Diana Ramos; Ana Caldeira; Marisa Linhares; Flávio Pereira; António Banhudo

Angiomiolipomas (AML) são lesões geralmente encontradas no rim e fígado. No entanto, podem surgir, raramente, noutras localizações. O angiomiolipoma pancreático é raro e apenas alguns casos estão relatados na literatura. Uma vez que existem poucos relatos de casos de AML pancreático, não está estabelecido nenhum protocolo definitivo para a abordagem destas lesões. Apresentamos um caso de AML pancreático e o seu aspeto em tomografia computadorizada (TC) abdominal e ultrassonografia endoscópica (EUS), bem como a nossa abordagem.

ESOFAGOSCOPIA RETRÓGRADA POR ORIFÍCIO DE GASTROSTOMIA – UM DESAFIO ENDOSCÓPICO
Maria Ana Rafael; Filipa Bordalo Ferreira; Luís Carvalho Lourenço; Ana Maria Oliveira; Alexandra Martins

A endoscopia digestiva alta (EDA) pelo orifício de gastrostomia é um exame raramente realizado. Representa um desafio, na medida em que a observação e o manejo do endoscópio são realizados numa perspetiva diferente da habitual. Contudo, a acuidade diagnóstica deste procedimento é semelhante à de uma EDA convencional, pelo que pode constituir uma alternativa em doentes com gastrostomia percutânea e obstrução esofágica total.