O segmento do tubo digestivo mais frequentemente envolvido na doença por CMV é o cólon. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil de doentes, aspetos endoscópicos, abordagem terapêutica e evolução clínica da doença por CMV do tubo digestivo alto, aspetos ainda mal caracterizados na literatura.
O sarcoma de Kaposi (SK) é um tumor angioproliferativo causado pelo HHV-8. O envolvimento gastrointestinal (GI) pelo SK é um achado endoscópico raro, estando pouco caracterizado na literatura.
A ingestão de corpos estranhos (ICE) e a impactação alimentar (IA) são das urgências mais frequentes em gastrenterologia. O objetivo deste estudo foi identificar fatores preditivos da presença de corpo estranho no tracto digestivo superior e avaliar os resultados e complicações do seu tratamento.
Os linfomas gástricos primários (LGP) são raros, representando 2-8% das neoplasias gástricas. Mais de 90% são dos subtipos MALT e linfoma difuso de grandes células B (LDGCB), sendo os linfomas folicular e do manto raros.
O aparelho gastrointestinal é o local mais frequentemente envolvido nos linfomas extranodais. O linfoma gástrico primário (LGP) é o mais comum e em 50% corresponde a linfomas não-Hodgkin difusos de grandes células B (LDGCB).
Apesar de raros, a maioria dos linfomas gastrointestinais apresentam-se como linfomas gástricos primários (LGP) e 50% destes são do tipo MALT.
Os condilomas do canal anal com displasia associada precursores do carcinoma epidermoide anal, em contexto de infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV). No entanto, encontram-se pouco estudados factores preditores de recorrência ou evolução para lesões de alto grau (displasia de alto grau – DAG e carcinoma in situ - CIS).
A ingestão de substâncias cáusticas é relativamente frequente e pode causar lesões graves no trato gastrointestinal superior, condicionando importante morbilidade e mesmo mortalidade.
Os tumores do estroma gastrointestinal (GISTs) associavam-se a taxas de sobrevida livre de doença aos 5 anos de 50% antes do advento do imatinib, mas a actual história natural da doença encontra-se pouco esclarecida.
Nos últimos anos, com o desenvolvimento de técnicas endoscópicas mais avançadas, novas portas foram abertas na abordagem diagnóstica e terapêutica da acalásia.