As estenoses da via biliar têm etiologia variada e a sua caracterização histopatológica é frequentemente difícil.
A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é geralmente o procedimento de eleição no tratamento da coledocolítiase. A pancreatite aguda é a complicação mais frequente relacionada com este procedimento.
A ecografia abdominal é um procedimento de imagem com baixa sensibilidade para detectar coledocolitíase. Contudo, tem maior acuidade para identificar dilatação da via biliar principal (VBP) e, neste caso, acrescenta alguma sensibilidade ao diagnóstico de coledocolitíase. A ecoendoscopia (EE), pela sua capacidade de alta resolução, tem contribuído para esclarecer esta potencial relação entre a dilatação da VBP e a presença de litíase endoluminal, independentemente das dimensões do colédoco e dos cálculos.
A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é um exame invasivo utilizado atualmente com intuito terapêutico, associando-se a uma elevada taxa de complicações. Pretende-se avaliar a taxa de complicações da CPRE.
A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é um exame invasivo utilizado atualmente com intuito terapêutico, associando-se a uma elevada taxa de complicações. Pretende-se avaliar a taxa de complicações da CPRE.
A ecografia abdominal é a técnica mais usada na avaliação de litíase biliar, não invasiva, acessível e barata. Pode ser utilizada no follow-up clinico-analítico, evitando técnicas mais invasivas, como a CPRE, atualmente usada com finalidade essencialmente terapêutica. Apesar de elevada especificidade, apresenta baixa sensibilidade, que pode ser aumentada com a repetição da mesma.
Estudos recentes apontam para um risco aumentado de infeção por vírus da hepatite C (VHC) nos doentes com linfomas não Hodgkin de células B (LNH-B). Esta associação tem grandes discrepâncias geográficas, sendo maior nos países de alta prevalência de infeção pelo VHC. Embora a associação entre infeção pelo Vírus da hepatite B (VHB) e LNH-B seja menos robusta, o risco de reativação do VHB durante a quimioterapia obriga à avaliação serológica antes de iniciar tratamento.
A vitamina D é uma hormona com efeitos pleotrópicos que desempenha um papel central na homeostasia no cálcio. Há evidência crescente de que esteja também envolvida na diferenciação/proliferação celular e que tenha propriedades imunomoduladoras, anti-inflamatórias e anti-fibróticas. Dados recentes sugerem que níveis diminuídos de vitamina D na doença hepática crónica avançada estão relacionados com maior probabilidade de descompensação hepática e mortalidade.
O Parâmetro Atenuação Controlada (CAP) avaliado por elastografia hepática tem sido sugerido como um método não invasivo para detecção e quantificação de esteatose hepática. Os fatores que influenciam a avaliação da esteatose pelo CAP não estão bem estabelecidos.
Recentemente o EASL CLIF-Consortium definiu um novo score prognóstico (CLIF-AD) para doentes com descompensação aguda de cirrose que não desenvolvem acute-on-chronic liver failure (ACLF). Pretendemos aplicar o CLIF-AD, determinar a sua acuidade na predição da mortalidade e compará-lo com os scores Child-Turcotte-Pugh (CTP), Model for End Stage Liver Disease (MELD) e MELD-Sódio na nossa população.