Linkedin

CORRELAÇÃO ENTRE MORTALIDADE AOS 90 DIAS E O SCORE HISTOLÓGICO DE HEPATITE ALCOÓLICA
Andrade P.1, Silva M.1, Rodrigues S.1, Lopes S.1, Lopes J.2, Macedo G.1

A presença de hepatite alcoólica aguda (HAA) pode basear-se em dados clínicos e bioquímicos, mas um diagnóstico definitivo requer confirmação histológica. Foi recentemente proposto um sistema de classificação histológico para predizer a mortalidade aos 90 dias nos doentes com HAA. O objetivo deste estudo foi analisar o espectro de achados histológicos em doentes com HAA e avaliar a capacidade de predição de mortalidade aos 90 dias do score histológico para hepatite alcoólica (SHHA).

CLIF-ORGAN FAILURE SCORE - FATOR PREDITIVO DE MORTALIDADE NOS DOENTES COM HEPATITE ALCOÓLICA AGUDA
Andrade P., Silva M., Rodrigues S., Lopes., Macedo G.

A hepatite alcoólica aguda (HAA) é uma entidade clínica distinta no espectro da doença hepática alcoólica, associando-se a uma elevada mortalidade a curto prazo. Diversos sistemas de score têm sido utilizados para avaliar a gravidade e predizer o prognóstico dos doentes com HAA. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de predição de mortalidade aos 90 dias de sete sistemas de score diferentes e analisar outros potenciais fatores preditivos de mortalidade.

COMO PREDIZER DE FORMA NÃO INVASIVA A PRESENÇA DE VARIZES ESOFÁGICAS?
Dias de Castro F.1, Boal Carvalho P.1, Marinho C.1, Cotter J.1,2,3

A endoscopia digestiva alta (EDA), apesar de invasiva, é o método mais utilizado para avaliar a presença de varizes esofágicas (VE) em doentes com cirrose hepática (CH). Têm sido desenvolvidos vários marcadores não-invasivos com essa mesma finalidade.

O PARÂMETRO DE ATENUAÇÃO CONTROLADA (CAP) TEM ELEVADA ACUIDADE DIAGNÓSTICA NA DETEÇÃO DE ESTEATOSE HEPÁTICA SIGNIFICATIVA EM DOENTES COM DOENÇA HEPÁTICA CRÓNICA
Andrade P.1, Rodrigues-Pinto E.1, Gaspar R.1, Lopes J.2, Lopes S.1, Macedo G.1

Atualmente, apenas a biópsia hepática permite estabelecer com precisão o diagnóstico e gravidade da esteatose hepática. O Parâmetro de Atenuação Controlada (CAP) medido por elastografia hepática tem sido sugerido como um método não invasivo para deteção e quantificação de esteatose.

APLICAÇÃO DO SCORE CLIF-ACLF PARA PREDIZER A MORTALIDADE EM DOENTES COM ACUTE-ON-CHRONIC LIVER FAILURE INTERNADOS EM ENFERMARIA
Barosa R., Nunes G., Patita M., Roque Ramos L., Fonseca C., Freitas J.

Os actuais critérios diagnósticos de acute-on-chronic liver failure (ACLF) foram recentemente validados para aplicação em enfermaria pelo nosso grupo, contudo o score Chronic Liver Failure-Sequential Organ Failure Assessment (CLIF-SOFA) não foi significativamente superior ao Model for End Stage Liver Disease (MELD) para predizer mortalidade a curto prazo. Pretendemos determinar a acuidade do novo score CLIF-ACLF na predição da mortalidade de doentes com ACLF internados em enfermaria.

ALOANTICORPOS APÓS TRANSPLANTE HEPÁTICO PEDIÁTRICO E SEU SIGNIFICADO CLÍNICO
Nobre S, Ferreira S, Laranjo G, Pinto C, Cipriano MA, Gonçalves I

A emergência de aloanticorpos após transplante hepático (TH) é um fenómeno frequente, particularmente em crianças, mas o seu significado clínico é pouco conhecido. A presença em simultâneo de Hepatite Autoimune de Novo (HAIN) é inferior a 4%. Pretendemos determinar a prevalência de aloanticorpos nas crianças após TH e correlacionar a sua presença com os achados laboratoriais e histológicos e a evolução dos doentes.

O EXERCÍCIO FÍSICO PROGRAMADO COMO FACTOR INDEPENDENTE NO TRATAMENTO DA ESTEATOSE HEPÁTICA: ESTUDO PRELIMINAR
Silva J., Fraga J., Tinoco J., Almeida R., Santos N., Lima B., Ribeiro I., Ponte A., Rodrigues J., Silva A., Fernandes S., Carvalho J.

A Esteatohepatite (EH) é uma doença hepática crónica progressiva, associa-se fortemente à obesidade, não existindo nenhum tratamento farmacológico aprovado. A sua forma precoce, o Fígado Gordo (FG), afecta entre 18 a 30% da população adulta ocidental. O exercício físico programado tem sido referido como papel muito importante no tratamento da FG, embora raramente como factor independente.

DETERMINAÇÃO DOS FACTORES PREDITIVOS PARA ENCEFALOPATIA HEPÁTICA MÍNIMA ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE TESTES PSICOMÉTRICOS
Coelho R., Silva M., Gonçalves R., Rodrigues S., Cardoso H., Horta-Vale AM., Sarmento A., Macedo G.

A encefalopatia hepática mínima (EHM) é um distúrbio neurocognitivo associado à cirrose hepática (CH) não perceptível ao exame neurológico. A pontuação psicométrica da encefalopatia hepática (PPEH), constituída por cinco testes psicométricos, apresenta elevada especificidade e sensibilidade para a detecção da EHM. Os objetivos foram determinar a prevalência e fatores preditivos para EHM.

ALTERAÇÃO DOS PERFIS DE MICRORNAS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO DE DOENTES COM FÍGADO GORDO NÃO ALCOÓLICO E PAPEL PROTETOR DO TUDCA
Simão AL. 1, Afonso MB. 1, Rodrigues PM. 1 , Amaral AJ. 2 , Gama-Carvalho M. 2 , Borralho PM. 1, Machado MV. 3,4 , Cortez-Pinto H. 3,4 , Rodrigues CMP. 1, Castro RE. 1

O fígado gordo não alcoólico (FGNA) está associado com a deposição de lípidos intramiocelulares, disfunção mitocondrial e resistência à insulina (RI), particularmente em indivíduos com obesidade mórbida. Evidência recente demonstrou um papel funcional dos microRNAs (miRNA/miRs) na regulação da RI no músculo esquelético. Ácidos biliares como o ácido tauroursodesoxicólico (TUDCA) têm efeito citoprotetor em células hepáticas e musculares, em parte, por estabilizarem a mitocôndria.

MUTAÇÕES DO GENE NOD2 NA CIRROSE HEPÁTICA ETÍLICA: ALGUM PAPEL?
Giestas S.1, Carvalheiro J.1, Oliveira A.1, Cardoso R.1, Donato M.2, Lopes S.1, Figueiredo P. 1,2, Gomes D.1, Tomé L.1,2, Agostinho C.1, Portela F.1, Freire P.1, Sofia C.1,2

Classicamente associados ao aumento do risco de doença de Crohn, os polimorfismos do NOD2, um gene envolvido na regulação da resposta imunológica, têm sido recentemente relacionados com aumento do risco de algumas infeções e neoplasias. Na cirrose hepática os portadores de mutações do gene NOD2 foram relacionados com aumento do risco de peritonite bacteriana espontânea (PBE) por alterarem a integridade da função de barreira da mucosa intestinal.