A encefalopatia hepática mínima (EHM) é um distúrbio neurocognitivo associado à cirrose hepática (CH) não perceptível ao exame neurológico. A pontuação psicométrica da encefalopatia hepática (PPEH), constituída por cinco testes psicométricos, apresenta elevada especificidade e sensibilidade para a detecção da EHM. Os objetivos foram determinar a prevalência e fatores preditivos para EHM.
O fígado gordo não alcoólico (FGNA) está associado com a deposição de lípidos intramiocelulares, disfunção mitocondrial e resistência à insulina (RI), particularmente em indivíduos com obesidade mórbida. Evidência recente demonstrou um papel funcional dos microRNAs (miRNA/miRs) na regulação da RI no músculo esquelético. Ácidos biliares como o ácido tauroursodesoxicólico (TUDCA) têm efeito citoprotetor em células hepáticas e musculares, em parte, por estabilizarem a mitocôndria.
Classicamente associados ao aumento do risco de doença de Crohn, os polimorfismos do NOD2, um gene envolvido na regulação da resposta imunológica, têm sido recentemente relacionados com aumento do risco de algumas infeções e neoplasias. Na cirrose hepática os portadores de mutações do gene NOD2 foram relacionados com aumento do risco de peritonite bacteriana espontânea (PBE) por alterarem a integridade da função de barreira da mucosa intestinal.
A encefalopatia hepática mínima (EHM) tem sido associada a maior risco de mortalidade e alterações na qualidade de vida. A sua deteção através da pontuação psicométrica da encefalopatia hepática (PPEH) é recomendada no algoritmo de tratamento do doente cirrótico. O objetivo foi avaliar a aplicabilidade na prática clínica do cálculo da PPEH em doentes com cirrose hepática.
A desnutrição é uma condição frequente e condicionante do prognóstico nos indivíduos com Doença Hepática Crónica (DHC) alcoólica, não estando definido qual o melhor método de avaliação nutricional. O objetivo deste trabalho consistiu em determinar a percentagem de desnutrição numa amostra de indivíduos com DHC alcoólica e comparar os diferentes métodos de avaliação nutricional como preditores do prognóstico.
O consenso internacional de qualidade em colonoscopia ASGE/ACG definiu as recomendações de calendário para exames subsequentes após colonoscopia de rastreio como um indicador de qualidade prioritário.
A resseção endoscópica de lesões neoplásicas benignas ou malignas iniciais tem sido um método de tratamento muito utilizado. O surgimento da disseção submucosa (ESD) permitiu alargar o número de lesões ressecáveis endoscopicamente e a taxa de resseção em bloco.
Em metade dos doentes com doença de Crohn (DC) há um atingimento do intestino delgado e do cólon. A cápsula PillCam COLON2 (PCC2) permite a observação não invasiva de toda a mucosa intestinal. Pretendemos avaliar a cicatrização de mucosa após terapêutica com a PCC2 em doentes com DC do intestino delgado e cólon.
As próteses biliares colocadas por colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) permitem a drenagem biliar, paliação e início de terapêutica adjuvante no adenocarcinoma pancreático (AP). As próteses plásticas (PP) são mais baratas, contudo têm patência inferior às metálicas.
Através do Despacho nº3756/2014 de 11/03/2014 e da norma da Direção Geral de Saúde 004/2014 de 31/03/2014 o Ministério da Saúde publicou, as regras de referenciação hospitalar e respetivas normas de orientação clínica para o rastreio do cancro colorretal e para a realização de colonoscopia, de modo a evitar a sobre-referenciação hospitalar e o consequente aumento dos tempos e doentes em espera para a consulta de gastrenterologia e exames de diagnóstico.