A vitamina D é uma hormona com efeitos pleotrópicos que desempenha um papel central na homeostasia no cálcio. Há evidência crescente de que esteja também envolvida na diferenciação/proliferação celular e que tenha propriedades imunomoduladoras, anti-inflamatórias e anti-fibróticas. Dados recentes sugerem que níveis diminuídos de vitamina D na doença hepática crónica avançada estão relacionados com maior probabilidade de descompensação hepática e mortalidade.
O Parâmetro Atenuação Controlada (CAP) avaliado por elastografia hepática tem sido sugerido como um método não invasivo para detecção e quantificação de esteatose hepática. Os fatores que influenciam a avaliação da esteatose pelo CAP não estão bem estabelecidos.
Recentemente o EASL CLIF-Consortium definiu um novo score prognóstico (CLIF-AD) para doentes com descompensação aguda de cirrose que não desenvolvem acute-on-chronic liver failure (ACLF). Pretendemos aplicar o CLIF-AD, determinar a sua acuidade na predição da mortalidade e compará-lo com os scores Child-Turcotte-Pugh (CTP), Model for End Stage Liver Disease (MELD) e MELD-Sódio na nossa população.
A presença de hepatite alcoólica aguda (HAA) pode basear-se em dados clínicos e bioquímicos, mas um diagnóstico definitivo requer confirmação histológica. Foi recentemente proposto um sistema de classificação histológico para predizer a mortalidade aos 90 dias nos doentes com HAA. O objetivo deste estudo foi analisar o espectro de achados histológicos em doentes com HAA e avaliar a capacidade de predição de mortalidade aos 90 dias do score histológico para hepatite alcoólica (SHHA).
A hepatite alcoólica aguda (HAA) é uma entidade clínica distinta no espectro da doença hepática alcoólica, associando-se a uma elevada mortalidade a curto prazo. Diversos sistemas de score têm sido utilizados para avaliar a gravidade e predizer o prognóstico dos doentes com HAA. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de predição de mortalidade aos 90 dias de sete sistemas de score diferentes e analisar outros potenciais fatores preditivos de mortalidade.
A endoscopia digestiva alta (EDA), apesar de invasiva, é o método mais utilizado para avaliar a presença de varizes esofágicas (VE) em doentes com cirrose hepática (CH). Têm sido desenvolvidos vários marcadores não-invasivos com essa mesma finalidade.
Atualmente, apenas a biópsia hepática permite estabelecer com precisão o diagnóstico e gravidade da esteatose hepática. O Parâmetro de Atenuação Controlada (CAP) medido por elastografia hepática tem sido sugerido como um método não invasivo para deteção e quantificação de esteatose.
Os actuais critérios diagnósticos de acute-on-chronic liver failure (ACLF) foram recentemente validados para aplicação em enfermaria pelo nosso grupo, contudo o score Chronic Liver Failure-Sequential Organ Failure Assessment (CLIF-SOFA) não foi significativamente superior ao Model for End Stage Liver Disease (MELD) para predizer mortalidade a curto prazo. Pretendemos determinar a acuidade do novo score CLIF-ACLF na predição da mortalidade de doentes com ACLF internados em enfermaria.
A emergência de aloanticorpos após transplante hepático (TH) é um fenómeno frequente, particularmente em crianças, mas o seu significado clínico é pouco conhecido. A presença em simultâneo de Hepatite Autoimune de Novo (HAIN) é inferior a 4%. Pretendemos determinar a prevalência de aloanticorpos nas crianças após TH e correlacionar a sua presença com os achados laboratoriais e histológicos e a evolução dos doentes.
A Esteatohepatite (EH) é uma doença hepática crónica progressiva, associa-se fortemente à obesidade, não existindo nenhum tratamento farmacológico aprovado. A sua forma precoce, o Fígado Gordo (FG), afecta entre 18 a 30% da população adulta ocidental. O exercício físico programado tem sido referido como papel muito importante no tratamento da FG, embora raramente como factor independente.