A disseção endoscópica da submucosa é considerada uma técnica preferencial no tratamento de lesões pré-malignas precoces, permitindo a remoção em bloco da lesão e assegurando as margens laterais e vertical livres.
Na tarde do dia 22 de junho, caberá à Prof.ª Doutora Carla Rolanda a moderação da sessão "Gastrenterologia e o doente bariátrico", em conjunto com o Dr. John Rodrigues Preto. A especialista do Hospital de Braga comenta, em entrevista, a importância da discussão deste tema no fórum nacional da Gastrenterologia. Veja o vídeo.
A hemorragia digestiva alta (HDA) é uma das urgências mais frequentes em Gastrenterologia.A hemorragia digestiva alta (HDA) é uma das urgências mais frequentes em Gastrenterologia.Os autores apresentam um estudo que tem como objetivo avaliar o impacto do timing da endoscopia digestiva alta (EDA) em doentes com HDA.
A escolha da técnica de polipectomia varia em função de preferências e disponibilidade locais. Este ano, a European Society of Gastrointestinal Endoscopy (ESGE) publicou recomendações de polipectomia e mucosectomia colorretal. Avaliou-se a evolução nos últimos anos da adequabilidade às recomendações das técnicas de exérese endoscópica realizadas.
As diretrizes atuais para o tratamento da hemorragia varicosa recomendam que a endoscopia digestiva alta (EDA) seja realizada nas primeiras 12 horas. O objetivo deste trabalho foi avaliar os outcomes (recidiva hemorrágica, mortalidade às 6 semanas e mortalidade 1 ano) em relação com o timing da endoscopia.
Pretendemos com esta apresentação demonstrar a importância da informação para uma qualidade do atendimento em endoscopia.
"Sendo o erro inato a toda a atividade humana, a adoção de regras que possam minimizar o seu risco é fundamental", principalmente nas "atividades que interferem com o bem-estar ou segurança de terceiros", defende o Prof. Doutor António Dias Pereira. A este propósito, a Semana Digestiva 2017 propõe aos congressistas uma visita ao mundo da aviação, onde a adoção deste tipo de procedimentos é uma prática imprescindível.
A realização de PEG profilática está indicada em doentes submetidos a radioterapia da cabeça e pescoço que habitualmente cursa com mucosite e disfagia. A persistência de fístula gastrocutânea após a remoção da sonda é uma complicação relativamente incomum, sendo mais frequente quando esta permanece colocada por períodos prolongados. Para o tratamento estão descritas uma abordagem conservadora com utilização de inibidor da bomba de protões e pro-cinético, endoscópica com a cauterização do trajeto fistuloso, utilização de cola de fibrina e clips (convencionais e o OTSC) e cirúrgica. A sutura assistida por endoscopia constitui uma opção eficaz e pode evitar cirurgia nos casos de difícil resolução.
Apesar de pouco difundida, a laqueação elástica está descrita na literatura como eficaz e segura no tratamento da hemorragia diverticular. Estudos recentes defendem que esta técnica é superior à utilização de clips no tratamento da hemorragia diverticular (recidiva hemorrágica precoce: 6% vs 33%) e deve, por isso, ser considerada uma opção de 1ª linha nestes casos. Os autores apresentam um caso de hemorragia diverticular diagnosticada e tratada eficazmente por endoscopia, com recurso à laqueação elástica. É apresentado vídeo do procedimento.
A maioria das fístulas gastrocutâneas pós remoção de sonda de gastrostomia encerra espontaneamente. No entanto, alguns factores podem influenciar este processo.