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FACTORES PREDITIVOS E IMPACTO CLÍNICO DA “REMISSÃO PROFUNDA” NA DOENÇA CELÍACA
Marta Silva; Armando Peixoto; Ana Luísa Santos; Pedro Costa-Moreira; Joel Silva; Emanuel Dias; Guilherme Macedo

Não obstante a utilidade da serologia no acompanhamento dos doentes com doença celíaca (DC), o indicador final de adesão à dieta isenta de glúten (DIG) é a demonstração da cicatrização da mucosa. No presente estudo pretendeu-se estudar os doentes submetidos a reavaliação histológica após início de DIG, com identificação de factores associados a cicatrizaçao da mucosa

SCORE DE MARSH AO DIAGNÓSTICO DE DOENÇA CELÍACA PREDIZ A PRESENÇA DE OSTEOPENIA E/OU OSTEOPOROSE
Joel Ferreira-Silva; Armando Peixoto; Ana L. Santos; Emanuel Dias; Pedro Costa-Moreira; Eduardo Rodrigues-Pinto; Guilherme Macedo

Os doentes com doença celíaca (DC) têm frequentemente alterações na densitometria óssea (DMO). Não estão estabelecidas quais as implicações dessas alterações e qual a melhor forma de monitorização. O objetivo do trabalho foi avaliar a prevalência das alterações na DMO ao diagnóstico de DC e os fatores de risco associados.

IMPACTO DA ADESÃO ÀS RECOMENDAÇÕES DE BAVENO VI NO PROGNÓSTICO DA HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA VARICOSA
Maria Azevedo Silva; Carina Leal; Pedro Marcos; Alexandra Fernandes; Antonieta Santos1; Liliana Eliseu; Catarina Atalaia Martins; Pedro Russo; Sandra Barbeiro; Claúdia Gonçalves; Isabel Cotrim; Helena Vasconcelos

A hemorragia digestiva alta por rotura de varizes (HV) é uma importante causa de mortalidade na cirrose hepática. Pretende-se avaliar a adesão aos 4 principais critérios das Recomendações de Baveno VI (4-RB) – realização de endoscopia digestiva alta precoce (EDA≤12h), laqueação elástica (LE) como terapêutica endoscópica primária, terapêutica vasoactiva precoce e antibioterapia profilática precoce – e o impacto do cumprimento destes critérios no prognóstico da HV.

DIAGNOSTIC YIELD OF ENDOSCOPIC ULTRASONOGRAPHY IN DILATION OF COMMON BILE DUCT OF INDETERMINATE CAUSE
Mafalda Sousa; Sónia Fernandes; Luísa Proenca; Carlos Fernandes; João Silva; Catarina Gomes; Edgar Afeto; João Carvalho

With the widespread use of abdominal imaging, common bile duct (CBD) dilation is a common problem in daily practice. However, the significance of a dilated CBD as a predictor of underlying disease has not been well elucidated and there are no guidelines for its approach.

FOLLOW-UP ENDOSCÓPICO EM DOENTES COM SÍNDROME DE LYNCH
João Correia-Sousa; Ricardo Marcos-Pinto; Patrícia Araújo; Mónica Garrido; Rui Magalhães; Isabel Pedroto

Os doentes com Síndrome de Lynch(SL) com mutação germinativa identificada (mut+) apresentam um risco de desenvolvimento de cancro colo-retal de cerca de 70%. As recomendações atuais preconizam a realização de colonoscopia de vigilância cada 1-2 anos mas a evidência que suporta este intervalo é escassa. O trabalho tem como objetivo descrever o fenótipo dos doentes sob seguimento endoscópico no nosso centro e definir o seu fenótipo(adenomas detetados, cancro de intervalo, fatores de risco associados).

JACKHAMMER ESOPHAGUS: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E MANOMÉTRICA EM DOIS CENTROS PORTUGUESES
Joyce Chivia; Iala Carina; Catarina Félix; Rui Mendo; José Pedro Rodrigues; Eduardo Pires; Cristina Chagas

O esófago hipercontrátil – Jackhammer esophagus – é classificado pela mais recente classificação de Chicago (CCv.3, 2015) como uma perturbação major da peristálise caracterizada por relaxamento normal da transição esófago-gástrica (pressão de relaxamento integrada, IRP, ≤ 20 mmHg) e contrações peristálticas sequenciais de amplitude e duração excessivas (Integral de Contratilidade distal, DCI, >8000 mmHg.cm.seg em ≥ 2 deglutições). Entre os sintomas associados encontram-se a disfagia, dor torácica e pirose. A fisiopatologia e impacto clínico desta condição não se encontram contudo totalmente esclarecidos e a abordagem terapêutica mais eficaz não está estabelecida.

UM CASO DE HEPATITE E COM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA
Inês Pita; Filipe Damião; Ricardo Crespo; Carolina Simões; Sofia Saraiva; Patrícia Santos; Nídia Zozimo; Miguel Moura; Sofia Carvalhana; Luís Bagulho; Rui Tato Marinho; Helena Cortez Pinto

Homem de 56 anos, caucasiano, português, com doença hepática crónica (DHC) etanólica em abstinência, sarcoidose pulmonar sob infliximab e corticoterapia, e diabetes mellitus tipo 2 insulino tratada. Internado por icterícia, prurido e astenia com uma semana de evolução. Referia consumo habitual de AINEs, chás de ervanária e ciclo recente de antibioterapia com amoxicilina/clavulanato.

HEPATOTOXICIDADE POR TERAPÊUTICA IMUNOMODULADORA
Miguel Mascarenhas; Emanuel Dias; Helder Cardoso; Guilherme Macedo

Os fármacos constituem uma etiologia relativamente frequente de lesão hepática, sendo que vários medicamentos podem estar associados a essa entidade,  com frequência díspar . Apresentamos um caso de uma mulher de 41 anos que desenvolveu hepatite tóxica associada ao vedolizumab, um agente imunomodulador anti-integrina usado no tratamento da doença inflamatória intestinal.

UMA ETIOLOGIA RARA DE HIPERTENSÃO PORTAL NÃO CIRRÓTICA
Joana Carvão; Vítor Magno Pereira; João Adriano Sousa; Nélia Abreu; António Oliveira; Carla Sousa Andrade; Ana Capelinha; Fátima Carneiro; Luís Jasmins

Relatamos o caso de uma doente do sexo feminino, 57 anos, aparentemente saudável até há cerca de um ano altura em que refere quadro caracterizado por erupção cutânea generalizada pruriginosa, dor abdominal recorrente inespecífica associada a diarreia, astenia e aumento progressivo do volume abdominal. Ao exame objetivo apresentava rash cutâneo eritematoso punctiforme generalizado, hepatoesplenomegália, adenopatias axilares e inguinais e ascite. Analiticamente com anemia normocítica normocrómica, monocitose, eosinofilia, trombocitopénia e prolongamento do INR.

COMO IDENTIFICAR OS DOENTES COM CIRROSE HEPÁTICA QUE BENEFICIAM DE CUIDADOS PALIATIVOS?
Tiago Leal; Ricardo Brites; Dália Fernandes; Dalila Costa; Sofia Mendes; Ana Célia Caetano; Bruno Arroja; Raquel Gonçalves

Na cirrose hepática terminal, de modo a sinalizar os doentes para Cuidados Paliativos (CP) foi desenvolvida a ferramenta “Poor Prognosis Screening Criteria for Inpatients with Cirrhosis” (PPSCIC). A presença de 3 critérios (de um total de 5) deve motivar a referenciação para CP. O objetivo deste trabalho foi aplicar os PPSCIC numa população portuguesa de cirróticos e compará-los com outros preditores de prognóstico, nomeadamente a classificação Child-Pugh e MELD-Na. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, retrospectivo e unicêntrico. Foram selecionados os internamentos ao cuidado da Gastrenterologia de doentes com cirrose hepática, desde Julho de 2013 a Dezembro de 2017. Foram calculados os diferentes scores, tendo-se definido como outcome a mortalidade aos 6 e 12 meses. Calculou-se a AUC (area under the curve) das curvas ROC (receiver operating characteristic) dos diferentes scores e utilizou-se o teste de DeLong para avaliar as diferenças entre elas relativamente a mortalidade aos 6 e aos 12 meses.