A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é o exame gold-standard para o diagnóstico e tratamento da coledocolitíase. Contudo, nos doentes com probabilidade intermédia (10-50%) para a presença de cálculos na via biliar principal (VBP), a primeira abordagem deverá ser menos invasiva, com o recurso à ecoendoscopia (EUS) ou à colangiopancreatografia por ressonância magnética. Neste trabalho os autores pretenderam avaliar o impacto da EUS na seleção dos doentes para CPRE.
O benefício da drenagem biliar pré-operatória (DBPO) de neoplasias bioliopancreáticas é incerto. O nosso objetivo foi comparar a morbi-mortalidade pós-operatória nos doentes com neoplasias biliopancreáticas submetidos a DBPO com os submetidos a cirurgia direta.
Existem vários estudos que referem um aumento da sobrevida após colocação de gastrostomia endoscópica percutânea (PEG) nos doentes com esclerose lateral amiotrófica (ELA). Estes doentes apresentam risco de insuficiência ventilatória grave (IVG) durante este procedimento. O objetivo foi avaliar a experiência na colocação de PEG em doentes com ELA sob ventilação não invasiva (VNI).
A abordagem dos doentes com suspeita de coledocolitíase, de acordo com as recomendações da Sociedade Americana de Endoscopia Digestiva (ASGE), depende da probabilidade de existirem cálculos na via biliar, baseada em critérios clínicos, estando indicada a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) nos doentes com probabilidade elevada.
Pretende-se avaliar o benefício da ecoendoscopia na suspeita de coledocolitíase, e o impacto da sua realização previamente à CPRE, não só nos doentes com probabilidade intermédia, mas também naqueles com probabilidade elevada.
As taxas de recidiva hemorrágica para as diferentes classes de Forrest na úlcera péptica foram descritas há já várias décadas. Posteriormente, verificaram-se avanços consideráveis no que respeita ao tratamento médico e endoscópico.
O papel da Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE) no diagnóstico e tratamento de doenças biliares está bem estabelecido. Apesar do envelhecimento populacional, poucos estudos avaliaram a sua eficácia e segurança em doentes idosos. Pretende-se avaliar a eficácia e segurança da CPRE em doentes com mais de 85 anos.
A CPRE é um procedimento endoscópico com papel quase exclusivamente terapêutico na atualidade. Na análise dos outcomes é relevante não só o número mas também o grau de dificuldade dos procedimentos e neste sentido a American Society for Gastrointestinal Endoscopy - ASGE modificou e adotou um score inicialmente desenvolvido por Schutz e Abbot. Pretendeu-se identificar fatores associados ao sucesso e às complicações da CPRE tendo em conta o grau de dificuldade dos procedimentos utilizando o score da ASGE.
A pancreatite pós-CPRE é a complicação mais comum deste procedimento. O objetivo foi avaliar a eficácia das medidas profilácticas da pancreatite pós-CPRE(PEP).
As estenoses da via biliar (VB) são um achado frequente nas CPREs realizadas para estudo de icterícia obstrutiva. A citologia é um método simples e seguro, no entanto com uma sensibilidade diagnóstica variável entre 18-65%.
A obstrução gastroduodenal é complicação frequente das neoplasias gástricas, pancreáticas e duodenais. A colocação de próteses tem-se mostrado eficaz e segura na paliação destes doentes, com resolução das queixas de intolerância alimentar e melhoria da qualidade de vida.