Linkedin

DERMATOSE PERFURANTE REACTIVA ADQUIRIDA COMO MANIFESTAÇÃO INAUGURAL DE COLESTASE EXTRA-HEPÁTICA
Simões C.B., Roda A., Pedro A.J., Soares de Almeida L., Santos J.M., Victorino R.M.M.

A patogénese da DPRA é desconhecida, admitindo-se, no entanto, que o prurido possa ser o factor desencadeante major através de microtraumatismos cutâneos causados pela coceira em doentes com susceptibilidade genética. A associação de patologia hepatobiliar colestática e DPRA tem raríssimas descrições na literatura. Deste modo os autores consideram que o caso acima apresentado representa uma forma raríssima de expressão clínica inaugural de colestase extra-hepática.

QUAL O VERDADEIRO IMPACTO DA PERFURAÇÃO IATROGÉNICA NA ENDOSCOPIA?
Campos S., Amaro P., Oliveira A., Gregório C., Agostinho C., Gomes D., Silva M., Souto P., Lopes S., Portela F., Sofia C.

Os avanços tecnológicos e a expansão de procedimentos terapêuticos tem modificado exponencialmente o papel da endoscopia digestiva alta (EDA) na prática clínica. A par do aumento da complexidade técnica está, contudo, um potencial acréscimo de complicações associadas, nomeadamente perfurações.

"PRIMEIRO ESTRANHAM-SE, DEPOIS EXTRAEM-SE" – FATORES PREDITIVOS DA PRESENÇA DE CORPOS ESTRANHOS ESOFÁGICOS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA
Alves A.R., Guerreiro C., Giestas S., Figueiredo P., Sofia S.

A endoscopia digestiva alta (EDA) é fundamental para remoção de corpos estranhos esofágicos (CEE) no serviço de urgência. No entanto, é frequente a inexistência dos mesmos aquando da avaliação endoscópica.

PRÓTESES METÁLICAS AUTO-EXPANSÍVEIS NO CANCRO ESOFÁGICO AVANÇADO
Rodrigues-Pinto E., Pereira P., Coelho R., Andrade P., Ribeiro A., Lopes S., Moutinho-Ribeiro P., Santos-Antunes J., Macedo G.

O cancro esofágico é diagnosticado em mais de metade dos doentes num estadio avançado, não elegível para ressecção curativa. As próteses metálicas auto-expansíveis (PMAEs) permitem optimização nutricional/funcional para posterior cirurgia ou quimio/radioterapia e paliação sintomática quando doença localmente irresecável.

COLONOSCOPIA DE RASTREIO - RESULTADOS DOS PRIMEIROS 3 ANOS DE ATIVIDADE DE UM HOSPITAL
Palmela C., Simões G., Costa Santos M., Fidalgo C., Loureiro R., Ferreira R., Nunes J., Torres J., Barjas E., Glória L., Santos A. A., Cravo M.

É fundamental monitorizar os resultados das colonoscopias de rastreio de forma a conhecer a eficácia e eficiência das estratégias de rastreio do carcinoma coloretal (CCR).

DOENÇA BILIOPANCREÁTICA AUTOIMUNE: UMA ENTIDADE DE DIFÍCIL DIAGNÓSTICO
Gravito-Soares E(1), Gravito-Soares M(1), Almeida N(1), Oliveira R(2), Cipriano MA(2), Silva N(3), Sofia C(1)

A Doença Biliopancreática Autoimune (DBPAI) é uma patologia benigna que compreende a Colangiopatia Autoimune (CAI) e a Pancreatite Autoimune (PAI), associadas ou não a IgG4. O diagnóstico é difícil, podendo mimetizar neoplasias e implicando frequentemente a resseção cirúrgica para a sua exclusão.

PÓLIPOS COM MENOS DE 5MM. SUBVALORIZADOS OU INCOMPREENDIDOS?
Capela T, Russo P, Silva MJ, Bernardes C, Pavão Borges V, Costa M, Loureiro R, Carvalho D, David Marques A

Os pólipos cólicos são alterações celulares mucosas com características histológicas diversas e potencial de malignidade distinto. Os pólipos de diminutas dimensões (menos de 5mm), são por norma considerados como benignos, sendo a sua prevalência histológica distinta nos vários segmentos cólicos. Pretende-se realizar a caracterização dos pólipos com menos de 5mm quanto à sua localização e tipo histológico.

REAÇÃO GRANULOMATOSA DE CORPO ESTRANHO SIMULANDO TUMOR INTRA-ABDOMINAL
Moura M, Carvalhana S, Ferreira P, Antunes T, Cortez-Pinto H, Velosa J.

Homem de 59 anos internado por febre, icterícia, colúria, acolia, anorexia e emagrecimento (>10% peso corporal) com 2 meses de evolução. Tinha antecedentes de carvernoma da porta e colecistectomia laparoscópica por colelitíase há 3 anos (pós operatório complicado de coleção abdominal). À observação salientava-se apenas  escleróticas ictéricas. Analiticamente destacava-se hemoglobina de 9.8 g/dL e padrão de colestase hepática (AST 35 U/L, ALT 57 U/L, GGT  820U/L, FA 740U/L, bilirrubina total 2mg/dL), sem elevação de parâmetros inflamatórios.

GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA PERCUTÂNEA NO IDOSO: DIABETES MELLITUS E HOSPITALIZAÇÃO À DATA DA COLOCAÇÃO DETERMINAM TAXAS DE MORTALIDADE MAIS ELEVADAS
Coelho R., Silva M., Peixoto. A., Gaspar R., Rodrigues-Pinto E., Santos-Antunes J., Ramalho R., Macedo G.

A colocação de gastrostomia endoscópica percutânea (PEG) em idosos é um prática controversa, sendo escassos os estudos realizados nesta população. Pretendeu-se avaliar a mortalidade após colocação de PEG e determinar fatores que a influenciam.

COLEDOCOLITIASE RECORRENTE PÓS-CPRE - ESTARÃO OS FACTORES DE RISCO MARCADOS NA PEDRA?
Boal Carvalho P (1), Dias de Castro F (1), Rosa B (1), Cotter J (1,2,3)

Após a remoção de cálculos da via biliar (CVB) através da colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), 25% dos doentes apresentam coledocolitíase recorrente. Pretendemos identificar factores de risco para coledocolitiase recorrente após remoção completa de CVB por CPRE.