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ENDOSCOPIC MARSUPIALIZATION AFTER MAGNETS PLACEMENT FOR SEVERE CANDY CANE SYNDROME (A CLINICAL CASE WITH LONG-TERM FOLLOW-UP)
Campos S. T.; Marques S.; Bispo M.; Fidalgo P.; Devière J.; Rio-Tinto R.

Candy cane syndrome (CCS) is a clinical condition that may occur after gastrectomy or gastric bypass, when an excessively long or mispositioned blind jejunal loop proximal to the anastomosis is left in place.

Preferential food passage in this loop results in increased pressure, loop dilatation, and the characteristic symptoms of the syndrome: fullness, pain, reflux, regurgitation and post-prandial vomiting.

Surgical resection of the dilated loop has good results, but the technical complexity of revisional surgery limits its use in fragile patients.

TRANSPLANTE HEPÁTICO-INTESTINAL: UM CASO COM 21 ANOS DE EVOLUÇÃO
Gonçalves R.; Cardoso H.; Dias E.; Macedo G.

A transplantação intestinal é uma opção de última linha no tratamento da falência intestinal. Entre os transplantes de órgãos sólidos, este é dos mais complexos e desafiantes, com uma estimativa média de sobrevida do enxerto aos 5 anos de 50-60%. As principais complicações são a rejeição do enxerto, a infeção associada e a reação enxerto contra hospedeiro. Acredita-se que o enxerto hepático possa proteger outros órgãos de lesão mediada por rejeição, nomeadamente no transplante cardíaco e renal. Todavia, pouco se sabe sobre o seu papel no transplante intestinal e da influência do transplante intestinal no transplante hepático de longa duração.

ENTEROPATIA SERONEGATIVA INDUZIDA POR INIBIDOR DA BOMBA DE PROTÕES COMO CAUSA DE DIARREIA CRÓNICA
Pacheco T.; Moreira P.C.; Silva J.

As enteropatias seronegativas constituem um desafio diagnóstico na investigação de síndromes malabsortivos. As causas medicamentosas são uma possível etiologia, geralmente descrita com antagonistas dos recetores da angiotensina e fármacos imunomoduladores.

Os autores descrevem o caso de uma mulher de 67 anos, referenciada a consulta de Gastrenterologia por diarreia aquosa e perda ponderal com 8 meses de evolução. A doente encontrava-se cronicamente medicada com bisoprolol, varfarina e lorazepam. Três meses antes do início dos sintomas iniciou pantoprazol na presunção diagnóstica de doença de refluxo gastroesofágico.

UM (NÃO TÃO) FALSO VOLUMOSO QUISTO PANCREÁTICO NA GRAVIDEZ - DRENAR OU OPERAR?
Rafael M.A.; Carvalho M.M.; Francisco E.; Nunes V.; Pignatelli N.; Lourenço L.C.

Trata-se de uma grávida de 14 semanas que recorreu ao Serviço de Urgência por dor epigástrica de início súbito, sem irradiação. A doente referia um acidente de viação com traumatismo abdominal, seguido de dois episódios de dor abdominal 6 e 3 meses antes. Analiticamente, sem elevação dos parâmetros inflamatórios, provas hepáticas ou amilasémia. A ecografia abdominal evidenciou uma imagem quística na cauda do pâncreas de conteúdo anecogénico, com 11cm de diâmetro, sugestiva de pseudoquisto. Esta hipótese foi reforçada em colangiopancreatografia e ressonância magnética. O restante parênquima pancreático não apresentava alterações.

PORQUÊ ENCERRAR SE PODEMOS DRENAR? - ABORDAGEM DE FÍSTULA PÓS GASTRECTOMIA VERTICAL
Canha M.I.; Gamelas V.; Saraiva R.; Prata R.; Martins P; Santos S; Carvalho D; Ramos G.

Doente do sexo masculino de 61 anos, com obesidade grau III, internado para realização de cirurgia bariátrica. Submetido a gastrectomia vertical calibrada por via laparoscópica, sem intercorrências no pós-operatório imediato.

MICRODELEÇÃO 17Q12: UMA ETIOLOGIA RARA DE COLESTASE INTRA-HEPÁTICA
Carvalho T.; Dalila Costa1; Fernandes D.; Gonçalves M.; Antunes P.; Guimarães A.; Pereira J.; Gonçalves R.

Mulher de 34 anos, com antecedentes de litíase vesicular e coledocolitiase recorrente, colecistectomizada aos 18 anos. Desde então, analiticamente com colestase persistente (fosfatase alcalina no máximo 6 vezes o limite superior do normal e Gama-GT no máximo 10 vezes o limite superior do normal). Do estudo etiológico, anticorpo antineutrófilo e anticorpo anti-musculo liso com título 1/80 e restante estudo analítico negativo, incluindo estudo genético de colestase intra-hepática benigna recorrente (ABCB4, ATP8B1, ABCB11, NR1H4, TJP2).

“PERCEPÇÃO DO DOENTE COM DII ACERCA DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM: UM PAPEL QUE VAI PARA ALÉM DA ADMINISTRAÇÃO DE TERAPÊUTICA”

Como já é do conhecimento de todos as doenças crónicas têm um grande impacto na saúde mundial, interferindo diretamente com a qualidade de vida desses doentes. Assim, as instituições de saúde e os profissionais que nela trabalham têm a oportunidade de influenciar as vivências do doente crónico, nomeadamente o doente com Doença Inflamatórioa Intestinal( DII). Os Enfermeiros de cuidados gerais prestam cuidados diários ao doente com DII e por isso detém a possibibilidade de desenvolver uma relação de proximidade com os seus doentes que poderá ser determinante para a adesão destes à terapêutica e para que os doentes assumam um papel ativo na gestão do seu projeto de saúde.

FATORES DE RISCO PARA LESÕES SERREADAS SÉSSEIS DO CÓLON
Nascimento C.; Revés J.; Morão B.; Gomes C.; Glória L.; Ferreira A.

As lesões serreadas sésseis (LSS) são lesões precursoras de 20-35% dos casos de cancro do cólon e reto (CCR). No entanto, pouco se sabe sobre a sua epidemiologia e fatores de risco. O nosso objetivo foi identificar fatores de risco para as LSS.

MANOMETRIA DE ALTA RESOLUÇÃO ESOFÁGICA E TOLERABILIDADE DO DOENTE
Barreiro S.; Rodrigues M.

A manometria esofágica de alta resolução (MAR) é o procedimento de eleição para avaliar o movimento, a capacidade e força da contração muscular dos esfíncteres e do corpo do esófago para caracterizar as alterações da motilidade esofágica. A Chicago Classification 4.0© (R Yadlapati et al, 2021) preconiza a realização de manobras de deglutição, tanto em decúbito como em posição sentada, após a introdução da sonda manométrica.

Pretendemos estudar o grau de tolerabilidade dos procedimentos da MAR num coorte de doentes acompanhados no serviço.

MIOTOMIA ENDOSCÓPICA PER ORAL – A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO
Moreira C.; Bessa S.; Correia C.; Sousa C.

A acalásia resulta da degeneração dos gânglios do plexo mioentérico da parede inferior do esófago, manifestando-se por perda de peristaltismo e relaxamento incompleto do esfíncter esofágico inferior (EEI). São vários os tratamentos adotados, sendo a miotomia endoscópica per oral (POEM) uma técnica endoscópica recente, minimamente invasiva e com resultados estabelecidos. A POEM consiste em reduzir a pressão do EEI através da secção da camada muscular circular do esófago distal e cárdia, criando um túnel na submucosa do esófago (J Thorac Dis. 2019). Homem de 65 anos com diagnóstico de acalásia refratária a tratamentos anteriores com toxina botulínica.