O período de vigilância recomendadoapós a realização de biópsia hepática não está estabelecido nas recomendações atuais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o grau de satisfação dos doentes e segurança da alta hospitalar precoce após realização de biópsia hepática percutânea.
A biópsia por agulha fina guiada por ultrassonografia transendoscópica (EUS-FNB) é uma técnica segura e eficaz no diagnóstico de lesões hepáticas focais. No entanto, os dados são limitados em seu papel na doença parenquimatosa. O objetivo deste trabalho foi avaliar a utilidade da EUS-FNB em doentes com alterações das provas hepáticas.
The impact of COVID-19 pandemic in cirrhotic patients' management is yet to be determined. Whether the unavoidable clinical practice modifications resulted in worse outcomes remains unanswered.We aimed to compare hospital admissions due to cirrhosis acute decompensations or complications before and during the pandemic.
A doença hepática crónica (DHC) é uma causa major de morbi-mortalidade, contudo estão pouco estabelecidas métricas para aferir a qualidade dos cuidados de fim de vida neste contexto. Oferecer melhores cuidados a quem morre é uma importante missão dos profissionais de saúde, mas as intervenções em fim de vida podem ser fúteis, prolongar o sofrimento e consumir recursos melhor alocados a outras necessidades.
A peritonite bacteriana espontânea (PBE) é um fator de mau prognóstico no doente cirrótico. Uma contagem ≥ 250 neutrófilos/uL no líquido ascítico (LA) permite o seu diagnóstico. No entanto, não existem muitos estudos que avaliem o valor prognóstico do LA com menos de 250 neutrófilos.
Dye-spraying chromoendoscopy (DCE) is the technique of choice for colonic surveillance in patients with long-standing extensive inflammatory bowel disease (IBD). Conversely, the use of virtual chromoendoscopy (VCE) is still controversial. This study aimed to compare lesion and dysplasia detection and accuracy of margins delineation between DCE and VCE.
A avaliação da qualidade da preparação no intestino delgado (ID) é crucial para a interpretação dos achados na cápsula endoscópica (CE). Contudo, a existência de múltiplas escalas de avaliação da preparação intestinal na CE está a limitar a sua aplicabilidade clínica. Em 2020, foi criado o Colon Capsule CLEansing Assessment and Report (CC-CLEAR). Neste trabalho, pretendemos validar uma versão adaptada à avaliação do ID, com o objetivo de uniformizar a descrição da preparação intestinal nas CE do delgado e cólon.
No Ocidente, a utilização da disseção endoscópica da submucosa (DES) em lesões retais tem aumentado, mas o seu benefício no cólon é muitas vezes contestado. Têm sido publicados resultados satisfatórios desta técnica em lesões colorretais, mas a grande maioria das lesões localizam-se no reto. Os objetivos dos autores foram avaliar a eficácia, segurança e resultados da DES de neoplasias superficiais exclusivamente do cólon.
Introdução e Objetivos: A estratégia ideal para drenagem biliar paliativa em estenoses biliares hilares malignas (MHS) permanece controversa. Este estudo avaliou a paliação endoscópica em doentes com MHS usando próteses metálicas autoexpansíveis (SEMS) e próteses plásticas (PS) e comparou a colocação de prótese unilateral e bilateral.
Introdução: A colangioscopia é considerada o método mais sensível para aquisição de tecido em doentes com estenose biliar indeterminada (EBI). No entanto, o recurso à biópsia guiada por colangioscopia pode resultar em uma quantidade insuficiente de amostra e não existe evidência quanto ao número ideal de espécimes que devem ser colhidos. O nosso objetivo foi identificar o número de espécimes necessários para estabelecer um diagnóstico definitivo.