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BACKOFFICE- GESTÃO E CONTROLO DO PROCESSO DE REPROCESSAMENTO ENDOSCÓPICO
Monteiro C., Lima J., Oliveira C., Carvalho A., Gonçalves N., Barros S., Soares L.

A descontaminação adequada de endoscópios tem sido objeto de várias recomendações, sendo evidente a importância de um reprocessamento eficaz na problemática da prevenção de infeções. O reprocessamento adequado é parte essencial do Programa de Segurança do Doente e da Qualidade nas Instituições de Saúde. Independentemente do contexto onde sejam realizados os procedimentos endoscópicos, torna-se necessário que as unidades de endoscopia desenvolvam protocolos que se adequem às suas realidades, tendo por base as recomendações nacionais e internacionais, de forma a cumprir todo o processo de reprocessamento e a garantir a segurança dos utentes e profissionais. A implementação de um BackOffice, nesta área, consistiu na criação de um departamento que trabalha na retaguarda, com o objetivo de proporcionar o suporte teórico e documental necessários aos profissionais que trabalham nesta área, otimizando todo o processo de reprocessamento. É, também, da sua responsabilidade a formação de toda a equipa, assim como a atualização constante dos protocolos do serviço, tendo por base as recomendações que vão surgindo nesta área, de forma a nossa prática ser baseada na mais recente evidência.

REMOÇÃO DE GASTROSTOMIA PERCUTÂNEA ENDOSCÓPICA COM ALTA IMEDIATA EM DOENTES COM TUMORES DA CABEÇA E PESCOÇO
Francisco F.; Faias S.; Cruz P.; Gramacho J.; Claro I.; Frade I.

Em doentes com tumores da cabeça e pescoço (TPC), parte significativa das gastrostomias endoscópicas percutâneas (PEG) são profiláticas (doente ainda sem disfagia significativa, antes do inicio do tratamento de quimioradioterapia). Permite assegurar suporte nutricional entérico exclusivo ou complementar ao aporte oral durante o tratamento de quimioradioterapia. Após o tratamento, nos doentes que retomam nutrição por via oral e têm resposta oncológica completa, programa-se a remoção da PEG.

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS UTENTES | UM “INDICADOR CHAVE” DA QUALIDADE DA ENDOSCOPIA DIGESTIVA
Dinis S ; Santos S.; Flores M. C.; Craveiro M.; Mendes E.; Pedrosa M.; Heleno M.; Gomes M.

As metodologias de avaliação da satisfação dos utentes, são amplamente reconhecidas como instrumentos que contribuem para a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde. Diversas Sociedades de Endoscopia Digestiva recomendam a avaliação periódica e sistemática de indicadores de qualidade, incluindo a satisfação dos utentes através de questionários. Neste contexto, é efetuada uma avaliação anual da satisfação dos utentes submetidos a colonoscopias sob sedação anestésica, em trabalho adicional, utilizando um questionário adaptado do “Patient Satisfaction Survey: Endoscopy. American Gastroenterological Association, 2007”. Estes devem abranger todos os aspetos da experiência do utente, incluindo: tempo de espera, admissão, conforto, privacidade, dignidade e a globalidade dos processos de cuidados.

PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÃO NUMA UNIDADE DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA
Bré R.; Sousa C.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) vincula a promoção da segurança efetiva na prestação de cuidados de saúde e a implementação continuada de práticas seguras em ambientes cada vez mais complexos (DGS, 2021). Realizando-se nas Unidades de Endoscopia Digestiva (UED) procedimentos endoscópicos progressivamente mais complexos e invasivos, a descontaminação dos endoscópios flexíveis e o cumprimento das precauções básicas de controlo de infeção, são premissas fundamentais para garantir a segurança e a qualidade dos cuidados prestados. Com este trabalho, pretende-se descrever o percurso realizado no desenvolvimento de um projeto de melhoria contínua dos cuidados de saúde, focado na prevenção e controlo de infeção numa UED.

A REALIDADE DA RASTREABILIDADE NUM CENTRO DE ENDOSCOPIA
Monteiro C., Lima J., Oliveira C., Carvalho A., Gonçalves N., Barros S., Soares L.

A rastreabilidade em endoscopia é fundamental para assegurar a qualidade do reprocessamento, sendo uma componente essencial nos Programas de Segurança do Doente e Qualidade das Instituições de Saúde. Segundo a Direção-Geral da Saúde, cada unidade de endoscopia deve ter um sistema de rastreabilidade, manual ou eletrónico, que identifique o tipo, as fases, o profissional e o utente, possibilitando a monitorização e auditoria. Este deve ser avaliado frequentemente de forma a verificar a sua efetividade.

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS DOS ENFERMEIROS NOS PROCEDIMENTOS NÃO ENDOSCÓPICOS DE HEPATOLOGIA NUM CENTRO DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA
Barros S.; Carvalho A.; Lima J.; Monteiro C.; Oliveira C.; Gonçalves N.; Soares L.; Ribeiro R.; Mesquita S.; Peixoto S.; Rodrigues M; Pedregal S.; Passos S.; Ferreira J.; Azevedo I.; Silva F.; Freire A. ; Barbosa A.; Regufe V. ; Pereira E.; Sousa L.; Fonseca C

Os cuidados assistenciais nos procedimentos não endoscópicos de hepatologia requerem um alto nível de conhecimentos e habilidades técnicas, imprimindo uma emergente área formativa face ao crescente aparecimento de novas abordagens terapêuticas e disponibilidade de equipamentos e dispositivos inovadores. Surge a necessidade de existirem programas formativos para capacitar equipas para o seu desempenho eficiente, sustentado em evidências científicas, mas também baseado na experiência.

DESMATERIALIZAÇÃO DOS REGISTOS DE ENFERMAGEM NO HOSPITAL DE DIA DE GASTRENTEROLOGIA
Peixoto J., Sousa C.

Os registos de enfermagem documentam e sistematizam os cuidados prestados, produzindo indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem (Pereira, 2009). Quando realizados nos sistemas de informação têm o potencial de melhorar o fluxo de informação, produzir dados objetivos para a investigação e contribuir para a qualidade dos cuidados e segurança do doente.

GASTROSTOMIA ENDOSCÓPICA PERCUTÂNEA: DA PRÁTICA À EVIDÊNCIA NOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Morais T., Saraiva P.

A Gastrostomia Endoscópica Percutânea (PEG) consiste na colocação de uma sonda na cavidade gástrica, através da parede abdominal, recorrendo a técnica endoscópica, em pessoas com problemas de deglutição por doença neurológica, oncológica, entre outras.

IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROJETO DE CONTROLO MICROBIOLÓGICO NUM CENTRO DE ENDOSCOPIA
Monteiro C., Lima J., Oliveira C., Carvalho A., Gonçalves N., Barros S., Soares L.

Os endoscópios flexíveis são dispositivos médicos complexos e desafiantes no que se refere ao seu reprocessamento, sendo que qualquer desvio ao procedimento de reprocessamento pode constituir um risco de transmissão de infeção para o utente que vai realizar um procedimento endoscópico. A monitorização do procedimento de reprocessamento é essencial na garantia da qualidade e segurança dos procedimentos endoscópicos. A vigilância microbiológica permite-nos avaliar a qualidade do reprocessamento endoscópico, sendo um instrumento de controlo regular que se pode utilizar no sentido de identificar falhas no reprocessamento, visando a melhoria dos cuidados, e prevenindo a transmissão de infeções cruzadas.

HIGHLIGHT NA PRÉ LIMPEZA DE ENDOSCÓPIOS
Carvalho A., Gonçalves N., Oliveira C.; Lima J.; Monteiro C.; Soares L.; Barros S.

A pré limpeza é a mais relevante etapa do reprocessamento de endoscópios permitindo a remoção de detritos, sangue e fluídos. A adesão às diretrizes da sua execução é essencial. A falha nesta etapa compromete a
segurança do utente e a qualidade da endoscopia. De acordo com European Society of Gastroenterology Nurses and Associates é necessário a formação regular dos enfermeiros e implementação de auditorias da pré-limpeza, de forma, a garantir o cumprimento das recomendações do reprocessamento.