O tratamento da infeção pelo genótipo 3 do vírus da Hepatite C (VHC) tem sido o mais desafiante na recente era dos antivíricos de ação direta (DAA’s). Os autores descrevem a experiência de um centro terciário no tratamento da infeção pelo VHC (genótipo 3) na era dos DAA’s.
O argumento mais favorável a uma relação causal entre infeção por vírus da hepatite C (VHC) e linfoma não Hodgkin de células B (LNH-B) decorre da demonstração de regressão de alguns dos LNH-B indolentes com a erradicação do VHC. O papel do tratamento do VHC como primeira linha terapêutica permanece por definir, particularmente com a disponibilização dos novos antivirais.
O tempo de terapêutica preconizado com Sofosbuvir e ledipasvir no genótipo 1 na cirrose hepática, sem fatores ditos de mau prognóstico, é de 24 semanas sem ribavirina ou 12 semanas com ribavirina.
A terapêutica com novos antivirais de ação direta (AAD) veio revolucionar o tratamento da hepatite C crónica (VHC). Apesar disso, a resposta virológica sustentada (RVS) é a inferior nos doentes genotipo 3 comparativamente com os restantes genótipos.
Estudos recentes apontam para um risco aumentado de infeção por vírus da hepatite C (VHC) nos doentes com linfomas não Hodgkin de células B (LNH-B). Esta associação tem grandes discrepâncias geográficas, sendo maior nos países de alta prevalência de infeção pelo VHC. Embora a associação entre infeção pelo Vírus da hepatite B (VHB) e LNH-B seja menos robusta, o risco de reativação do VHB durante a quimioterapia obriga à avaliação serológica antes de iniciar tratamento.
A infecção crónica pelo vírus da hepatite C (VHC) está associada a alterações do metabolismo lipídico intra-hepatocitário e do padrão de lipoproteínas circulantes.Pretende-se avaliar o impacto do tratamento da hepatite C com antivíricos de acção directa sem interferão (AD) no perfil lipídico sérico.
A terapêutica com novos antivirais de ação direta veio revolucionar o tratamento da hepatite C crónica (VHC), permitindo alcançar uma resposta virológica sustentada (RVS) na maioria dos doentes.
A terapêutica com antíricos de ação direta na hepatite C é eficaz, parece ser bem tolerada e associada a poucos efeitos laterais mesmo nos doentes com fibrose avançada. O objectivo deste estudo foi avaliar a eficácia, segurança e tolerabilidade de um regime de tratamento baseado no sofosbuvir (SOF) em doentes com cirrose pelo vírus hepatite C (VHC).
O rastreio de varizes esofágicas (VE) está indicado nos doentes com cirrose hepática. Numa época de aplicação de métodos não invasivos(MNI) na prática clínica de hepatologia, pretendeu-se avaliar o desempenho dos MNI na previsão de VE, em doentes cirróticos monoinfectados com VHC.