O cancro gástrico tem elevada mortalidade. O diagnóstico de outros tumores primários tem implicação no seguimento e terapêutica dos doentes. O objetivo desde estudo foi determinar a prevalência e caracterizar as neoplasias múltiplas nos doentes com adenocarcinoma gástrico.
A inflamação, imunidade e estado nutricional influenciam a história natural de diferentes neoplasias. Estudos asiáticos documentaram relação dos índices neutrófilo-linfócito e PCR-albumina com a mortalidade em doentes com adenocarcinoma gástrico. Este estudo teve como objetivo investigar essa relação em doentes ocidentais.
A dissecção endoscópica da submucosa (DES) é atualmente reconhecida como tratamento de eleição para a ressecção de lesões pré-malignas e malignas precoces gástricas. Contudo, quando as lesões atingem o piloro, o procedimento poder-se-á tornar tecnicamente mais difícil com piores resultados clínicos, sobretudo se as lesões forem grandes, atingirem mais de 50% do piloro ou apresentem predomínio de expressão duodenal. Por isso mesmo, as lesões com atingimento do piloro são consideradas uma das localizações gástricas mais difíceis para executar ressecções por DES.
A identificação pré-operatória dos doentes com adenocarcinoma gástrico T≥2 e/ou N+ é essencial uma vez que estes doentes beneficiam de tratamento neoadjuvante. O objetivo foi avaliar a capacidade da ecoendoscopia para seleção dos doentes para neoadjuvância (T≥2 e/ou N+).
O adenocarcinoma gástrico mantém-se como uma das principais causas de morte relacionadas com cancro em todo o mundo. Uma minoria dos casos apresenta-se na forma de células em anel de sinete, tendo um pior prognóstico. A disseminação é feita na maioria dos casos por via hematogénea e linfática, envolvendo frequentemente o fígado, pulmões, osso e sistema nervoso central. As metástases cólicas de adenocarcinoma gástrico são extremamente raras, com menos de 15 casos descritos na literatura, e habitualmente apresentam-se como "linite plástica" ou estenose anelar, sendo necessário excluir o cancro colo-rectal com células em anel de sinete.
Até à data, não existe qualquer estudo versando o impacto do esquema split-dose na limpeza do intestino delgado para enteroscopia por videocápsula (EVC). Procuramos comparar a qualidade da imagem obtida por EVC, capacidade diagnóstica e tolerabilidade através de dois esquemas de preparação.