As lesões subepiteliais (LSE) do tubo digestivo são frequentemente achados incidentais durante exames endoscópicos. Apesar de a maioria serem benignas, o diagnóstico histológico por biopsia nem sempre é possível, sendo a ressecção endoscópica considerada um meio de diagnóstico e de tratamento. Apresentamos a nossa experiência na ressecção de LSE do tubo digestivo por dissecção endoscópica da submucosa (ESD).
O cancro colorrectal (CCR) é a principal causa de morte por cancro em Portugal. Após a ressecção de pólipos colorrectais (PCR), tanto a ESGE como a ASGE e as guidelines inglesas recomendam vigilância endoscópica periódica baseada no tamanho, número e histologia dos pólipos. Contudo a ESGE, assim como a ASGE, são omissas no que respeita ao método de avaliação do tamanho dos pólipos, enquanto as normas inglesas utilizam a medição endoscópica (ME). O método de avaliação do tamanho dos pólipos é controverso.
A Semana Digestiva 2017 realiza-se de 7 a 10 de junho, no Algarve. Fique a conhecer os temas que farão parte da principal reunião nacional de Gastrenterologia, pela voz do presidente desta edição, Prof. Doutor Rui Tato Marinho. Assista ao vídeo.
O presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG), Prof. Doutor José Cotter, convida todos os especialistas de Gastrenterologia a participar na Semana Digestiva 2017.
Na profilaxia secundária da rotura de varizes esofágicas(RVE) é recomendado como terapêutica de primeira linha o uso combinado de laqueação elástica(LE) e beta-bloqueantes(BB). Os resultados benéficos na prevenção da recidiva hemorrágica estão bem estabelecidos; no entanto, o efeito na mortalidade é controverso. Propusemo-nos a avaliar o efeito na recidiva e mortalidade dos doentes submetidos a terapêutica combinada vs.LE.
Existe uma associação entre lesão hepática e doença inflamatória intestinal (DII), no entanto a esteatose hepática não é considerada uma patologia comum e bem estudada nestes doentes. Os objectivos deste estudo foram estabelecer a prevalência da esteatose hepática na Doença de Crohn (DC) e comparar os doentes com ou sem esteatose hepática para identificar diferenças nos grupos.
Existem actualmente vários scores com o objectivo de predizer a mortalidade em doentes cirróticos, incluindo mais recentemente o score MELD-Na, que acrescenta o sódio ao score MELD.
A fibrose hepática ocorre em resposta às agressões hepáticas sustentadas. A remoção do agente agressor pode permitir regressão do processo fibrótico.
O score ALBI constitui uma ferramenta simples e objetiva para avaliar a função hepática nos doentes com carcinoma hepatocelular (CHC). O objetivo foi comparar o score de ALBI com as classificações Child-Pugh e BCLC para predição de sobrevida.
A hemorragia varicosa é uma das complicações mais frequente da cirrose hepática. Recentemente foi desenvolvido o score C-WATCH que visa estratificar a necessidade de endoscopia urgente em doentes com hemorragia digestiva alta. A sua utilidade na predição do prognóstico e mortalidade dos doentes internados com hemorragia varicosa não foi ainda avaliada.