A pancreatite aguda é a complicação mais frequente da CPRE. Várias estratégias têm sido estudadas para prevenir a sua ocorrência. Pretende-se avaliar a eficácia da administração de indometacina na prevenção de pancreatite moderada-grave pós-CPRE.
A pancreatite autoimune (PAI) é uma entidade rara, de etiopatogenia pouco conhecida e cujo diagnóstico implica a integração de dados clínicos, serológicos, imagiológicos e histológicos. Descrevem-se duas formas de PAI: tipo 1, pertencente ao espetro das doenças associadas à IgG4, e a tipo 2, mais rara, que se associa frequentemente ao diagnóstico pré-existente de doença inflamatória intestinal.
A pancreatite aguda (PA) é uma das principais causas de hospitalização nos serviços de Gastrenterologia. Contudo, a sua história natural é diversa, e deve ser avaliada a nível regional. O presente estudo tem por objetivo avaliar a evolução dos doentes admitidos por PA num Serviço de Gastrenterologia dum Hospital Terciário.
Cerca de 5% das pancreatites agudas (PA) são causadas por neoplasia do pâncreas, podendo preceder o seu diagnóstico em semanas ou meses. Este é habitualmente estabelecido por TC, recomendada em todos os casos de PA de causa não esclarecida após os 40 anos. Foi objectivo do presente estudo analisar a prevalência de neoplasia pancreática e/ou vias biliares em doentes com PA.
A terapêutica antibiótica na pancreatite aguda (PA) não influencia a mortalidade e curso clínico, não estando recomendada pelas guidelines em vigor, publicadas nos últimos 5 anos. Com a problemática das complicações associadas à infeção hospitalar foi reforçada a alteração das atitudes terapêuticas, visando a redução da utilização excessiva de antibióticos no nosso centro. Objectivo: comparar a utilização de antibióticos na PA há 5 anos com a actualidade.
Apresenta-se um caso de LDGCB primário esplénico com apresentação pouco habitual - pancreatite aguda por infiltração linfomatosa pancreática. No diagnóstico diferencial de pancreatite aguda, especialmente se massa esplénica e LDH elevada, deverá ser incluída a hipótese de linfoma com envolvimento esplénico, dado que a abordagem terapêutica dirigida à redução tumoral por quimioterapia é usualmente efetiva, mesmo em casos de irressecabilidade cirúrgica.
A identificação precoce dos doentes com risco de pancreatite aguda (PA) severa é um desígnio fundamental para a correta alocação de recursos. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de diversos scores e biomarcadores para predizerem a gravidade e a mortalidade na PA.
A etiologia infeciosa da pancreatite aguda (PA) é rara (menos de 2%). A PA como complicação da infeção por Leptospira é incomum existindo apenas alguns casos reportados na literatura.
A pancreatite aguda iatrogénica após colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é uma complicação frequente podendo ocorrer em 10-15% dos doentes que apresentem múltiplos factores de risco. A administração de indometacina tem sido apontada como a única atitude que pode reduzir a sua incidência nestes doentes. O objetivo deste trabalho foi determinar a taxa de pancreatite pós CPRE (PPC) e a sua evolução em doentes submetidos a profilaxia com indometacina, num centro de referência.
A estratificação precoce da gravidade na pancreatite aguda (PA) é essencial para optimizar a abordagem e melhorar os resultados. Entre os vários scores desenvolvidos, o bedside index for severity in acute pancreatitis (BISAP) destaca-se pela sua versatilidade, englobando dados clínicos, laboratoriais e radiológicos. Existem contudo poucos trabalhos avaliando a sua acuidade em relação a outros scores.