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EFEITOS ADVERSOS TARDIOS DE PEG EM DOENTE COM POUCO SUPORTE SOCIAL: ABORDAGEM PERSONALIZADO DE CONSEQUÊNCIAS ABDOMINAIS, NUTRICIONAIS E SOCIAIS - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO
Francisco F.; Faias S.; Cruz P.; Gramacho J.; Claro I.; Frade I.

Caso clínico: Mulher, 74 anos, residente em meio rural, cuidadora de filho adulto com défice cognitivo e do marido.  Referenciada para colocação de PEG a 10-02-2021 por CPC da orofaringe(T3N1M0) irresecável, sem possibilidade de re-irradiação, por carcinoma da nasofaringe(T1N1M0) prévio submetido a QRT e em remissão há 12 anos.

 
 
MANOMETRIA ESOFÁGICA DE ALTA RESOLUÇÃO E TOLERABILIDADE DO DOENTE
Barreiro S.; Pedregal S.; Passos S.; Ribeiro R.; Mesquita S.; Soares L.; Rodrigues M.

ObjetivosA   manometria esofágica de alta resolução (MAR) é    o procedimento de eleição para avaliar o movimento, a capacidade e força da contração muscular dos esfíncteres e do corpo do esófago para caracterizar as alterações da motilidade esofágica.A Chicago Classification 4.0© (R Yadlapati et al, 2021) preconiza a realização de manobras de deglutição, tanto em decúbito como em posição sentada, após a introdução da sonda manométrica. Pretendemos estudar o grau de tolerabilidade dos procedimentos da MAR num coorte de doentes acompanhados no serviço.

PERCEÇÃO DO UTENTE COM DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL ACERCA DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM: UM PAPEL QUE VAI PARA ALÉM DA ADMINISTRAÇÃO DE TERAPÊUTICA
Calhau P.; Rodrigues A.; Pedro J.

ÂngeloAs doenças crónicas têm cada vez maior impacto na saúde a nível mundial, interferindo diretamente com a qualidade de vida desses utentes. Assim, as instituições de saúde e os profissionais que nela trabalham têm a oportunidade única de influenciar as vivências do utente com doença crónica, nomeadamente o utente com Doença Inflamatória Intestinal (DII). Os Enfermeiros de cuidados gerais prestam cuidados diferenciados diariamente ao utente com DII e detêm a possibilidade de desenvolver uma relação de proximidade, que poderá ser determinante para a adesão à terapêutica e para que assumam um papel ativo na gestão do seu projeto de saúde.

RUMO AO ENCONTRO DOS RESULTADOS - QUALIDADE VISTA PELOS NÚMEROS
Dias N.; Dias A.; Martins F.; Faria J.; MeloJ.; Oliveira F.; Martins R.; Sousa H.

Nos últimos anos tem-se assistido em Portugal a um aumento de incidência de cancro a uma taxa de 3%. As doenças oncológicas são a segunda causa de morte mais frequente no nosso país. Visto isso, na área da gastrenterologia, houve a necessidade de operacionalização de um programa formal de rastreio do Cancro Colon e Reto de acordo com as orientações em vigor.Em articulação dos hospitais com os Cuidados de Saúde Primários criou-se um modelo que visa o rastreio oportunista com Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes e consequente colonoscopia Total no caso de positividade na pesquisa.O Objetivo deste trabalho é a análise descritiva dos resultados de colonoscopias realizadas desde setembro de 2019 a doentes referenciados para realização de colonoscopia em contexto do RCCR e interpretação dos resultados.

PROTOCOLO DE COLONOSCOPIA: DA LITERACIA EM SAÚDE À QUALIDADE DA PREPARAÇÃO INTESTINAL - REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
Monteiro J.

O cancro colo retal tem uma elevada incidência e mortalidade em Portugal. A colonoscopia com uma elevada qualidade da preparação intestinal é dos métodos mais eficazes na sua prevenção. Conscientes dos fatores que interferem na qualidade, os gestores devem proporcionar a implementação de estratégias de melhoria da qualidade.

ESTUDO OBSERVACIONAL DE 4 ANOS DE EXPERIÊNCIA DE CONSULTA DE ENFERMAGEM EM DOENTES COM PEG
Vilar H.; Pinheiro R.; Coelho V.; Ferreira S.; Leite C.; Cerqueira R.; Correia M.; Sousa M.; Pita I.; Veloso R.; Sá N.

A esperança de vida dos pacientes alimentados por sonda de gastrostomia (PEG) tem vindo a aumentar o que motiva necessidade de vigilância e substituições regulares da mesma. As complicações da PEG ocorrem geralmente após alta hospitalar e, por vezes, resultam em readmissões hospitalares. Em 2017 a Unidade de endoscopia digestiva do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga implementou uma consulta de enfermagem de seguimento dos pacientes com PEG.  O objetivo deste estudo foi determinar a durabilidade, taxa de complicações e readmissões hospitalares dos doentes com PEG.

O PAPEL DO ENFERMEIRO ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM MÉDICO-CIRÚRGICA NO CUIDADO AO DOENTE COM HEMORRAGIA DIGESTIVA
Hipólito M.; Monteiro C., Lima J., Oliveira C., Carvalho A., Gonçalves N., Barros S., Soares L.

A hemorragia digestiva é a causa mais frequente de urgências no serviço de endoscopia digestiva, que se pode manifestar por hematémeses, melenas, rectorragias ou anemia aguda. O objetivo primordial do enfermeiro na abordagem do doente com hemorragia digestiva é a sua estabilização hemodinâmica, através de meios avançados de vigilância, monitorização e terapêutica.O enfermeiro especialista em enfermagem médico-cirúrgica tem um papel crucial na prestação de cuidados altamente qualificados, de forma contínua à pessoa com hemorragia digestiva, assegurando as funções básicas de vida, prevenindo complicações e eventos adversos, tendo em vista a sua recuperação total. Considerando a complexidade das situações de hemorragia digestiva, o enfermeiro especialista responde eficazmente ao mobilizar conhecimentos e habilidades múltiplas para o cuidado holístico à pessoa e família que estão a vivenciar processos complexos de doença.  As suas competências específicas têm como finalidade a melhoria da qualidade de vida do doente através de cuidados especializados que exigem a conceção, implementação e avaliação de planos de intervenção.

HEPATOGRASTROSTOMIA: DA TÉCNICA AO CUIDADO DE ENFERMAGEM
Martins S.; Morais M.; Marta M.; Morais T.; Mantas M.

CPRE (Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica) apresenta elevada taxa de sucesso no tratamento da obstrução biliar, contudo em alguns casos há falha no acesso à via biliar. Nesses casos existem formas alternativas de abordagem à via biliar, aquando igual insucesso na drenagem e Rendez-vous ecoguiados, como é o caso da Hepatogastrostomia. Esta é uma técnica que associa a Ecoendoscopia à CPRE com vista a abordar a via biliar. Cria uma fístula entre a via biliar e o estômago ou duodeno.As indicações são: Carcinoma da cabeça do pâncreas, compressão extrínseca por lesões metásticas, tumores da papila duodenal, colangiocarcinoma distal, necessidade de paliação, controlo da dor, insucesso na CPRE. Possíveis complicações: dor abdominal, hemorragia, perfuração gastrointestinal, abcesso abdominal, pancreatite aguda, fistula biliar, migração prótese.

PREPARAÇÕES A UM CLICK
Tavares D.; Miguel F.; Alves I.; Mantas M.

Segundo a ASGE (2015) “A precisão diagnóstica e segurança terapêutica da colonoscopia depende, em parte, da qualidade da preparação do cólon. A preparação inadequada pode resultar em falha na deteção de lesões.” Numa unidade de técnicas de gastrenterologia, constatou-se que existiam exames que não eram realizados ou eram inconclusivos por má preparação. Assim adotaram-se medidas por forma a responder eficazmente às necessidades do utente e do serviço. Deste modo, no sentido de capacitar o utente procedeu-se à criação de um site, onde se apresenta o serviço de uma forma geral e mais especificamente os protocolos das preparações intestinais, possibilitando a sua adaptação às necessidades do utente.

O CONTRIBUTO DO USO DE DEVICES DE COMPRESSÃO ABDOMINAL NAS PESSOAS QUE REALIZAM COLONOSCOPIA - SCOPING REVIEW
Barros S.; Carvalho A.; Lima J.; Monteiro C.; Oliveira C.; Gonçalves N.; Soares L.; Ribeiro R.; Mesquita S.; Peixoto S.; Rodrigues M; Pedregal S.; Passos S.; Ferreira J.; Azevedo I.; Silva F.; Freire A. ; Barbosa A.; Regufe V. ; Pereira E.; Sousa L.; Fonseca C.

O sucesso da colonoscopia está limitado pela formação de loop. Este pode trazer desconforto à pessoa, prologar do procedimento e até mesmo aumentar a necessidade de sedação. As tradicionais manobras de compressão abdominal e mudanças de posição abdominal muitas vezes são imprecisas, manualmente muito intensivas e predispõe a lesões musculoesqueléticas do pescoço, costas e extremidades superiores e implicam não só um enfermeiro se o doente estiver sedado. A investigação tem vindo a procurar alternativas a estas técnicas.