A migração de PEG é uma complicação grave, podendo ocorrer dentro de dias a meses após a sua colocação. A migração da sonda para o cólon por desenvolvimento de fístula gastro-cólica, constitui uma complicação rara mas descrita. Pode ocorrer por interposição de cólon no momento da realização da PEG, ou por migração posterior, como resultado da tração exercida na sonda. A clínica de diarreia refratária, coincidindo temporalmente com a administração de líquidos pela sonda, a semelhança das fezes com a alimentação administrada e o aparecimento de conteúdo fecal na sonda deverão levantar a suspeita desta complicação.
A gastrostomia endoscópica percutânea (PEG) é um método validado de suporte nutricional entérico. A estrutura maleável da campânula de contenção intra-gástrica possibilita uma remoção externa simples e acessível. Porém, naturalmente predispõe a exteriorização acidental. As exteriorizações acidentais são frequentes associando-se a prejuízo e morbilidade acentuados. Almejamos a identificação de fatores de risco comummente relacionados com remoção acidental de PEG, com intuito de parametrizar uma vigilância preventiva individual.
A gastrostomia endoscópica percutânea (PEG) permite um acesso nutricional em doentes oncológicos com sintomas ou sequelas de tratamentos. Apesar de considerada uma técnica segura, a taxa de complicações descrita nesta população de doentes é genericamente descrita como superior à dos doentes com patologia benigna. O objetivo deste estudo foi avaliar a segurança da colocação de PEG em doentes oncológicos.
Avaliar a incidência de complicações após remoção de PEG em 2 grupos de doentes sujeitos a protocolos distintos.
Apresenta-se o caso por se tratar de uma complicação incomum de PEG e uma causa muito rara de obstrução à drenagem gástrica. Realça-se a iconografia ilustrativa do procedimento.
A gastrostomia percutânea endoscópica (PEG) é um procedimento para colocação de um dispositivo para alimentação via abdominal, considerada atualmente uma técnica de eleição para colmatar as carências nutricionais dos utentes do foro neurológico e oncológico, com necessidades de alimentação entérica.
As recomendações internacionais sugerem profilaxia antibiótica com cobertura de microrganismos cutâneos a quando da colocação de gastrostomia endoscópica percutânea (PEG). Em doentes com risco para Staphylococcus aereus meticilina-resistente, a pesquisa de colonização e descontaminação pré-procedimento é sugerida. Secreções respiratórias de indivíduos traqueostomizados estão frequentemente colonizadas com microrganismos de elevado grau de virulência, não cobertos pela profilaxia antibiótica, que poderão contaminar o dispositivo durante a sua colocação e contribuir para o desenvolvimento de infecções peri-estoma. O objectivo deste estudo foi avaliar a taxa de infecções peri-estoma e agentes respectivos em indivíduos com traqueostomia a quando da colocação de PEG.
O interesse deste caso reside na metastização de neoplasia orofaríngea em gastrostomia, como complicação incomum da PEG, cuja incidência estimada é de 0.5-3%. A forma de apresentação, após remoção da PEG, é também ela inesperada, assim como a sua resolução cirúrgica. Técnicas sem contacto directo com a neoplasia, como o método push, utilização de overtube ou colocação cirúrgica, poderão prevenir esta complicação.
Apesar de historicamente se adiar o início da alimentação após realização de gastrostomia endoscópica percutânea (PEG) por um período de 24 horas, vários estudos têm demonstrado que o encurtamento desse intervalo é seguro. O objetivo deste estudo foi o de comparar a segurança entre o início de alimentação às 4 e às 24 horas após colocação de PEG num centro com uma consulta multidisciplinar especializada.