Apresentam-se estes dois casos, documentados com dados imagiológicos e anatomopatológicos, pelo facto de evidenciarem um modelo de tratamento tão evoluído como exigente que permite oferecer uma perspectiva de vida futura isenta de imunossupressão ao doente com falência hepática aguda.
A falência hepática aguda (FHA) é uma doença rara e grave, com compromisso súbito da função hepática, que se associa a elevada mortalidade. O transplante hepático de emergência tornou-se o elemento fulcral no aumento da sobrevida destes doentes. O objectivo deste estudo foi avaliar a evolução clínica a longo prazo dos doentes com FHA transplantados e possíveis factores com impacto no prognóstico.