Uma percentagem significativa dos doentes com fístulas anastomóticas após resseção anterior do reto e protocolectomia desenvolvem um sinus crónico, que apenas cicatriza espontaneamente em cerca de 50% dos casos. Nos sinus que não encerram as opções para tratamento local escasseiam, havendo frequentemente necessidade de uma ostomia permanente. A utilização isolada de cola de fibrina para encerramento do sinus foi já descrita, mas poderá estar limitada a trajetos pequenos. Propomos uma técnica endoscópica inovadora na abordagem desta complicação. O procedimento consiste na abrasão do orifício do sinus, seguido da colocação de rede reabsorvível de Vicryl e posterior injeção de colas de fibrina.