A desnutrição proteico-calórica e a sarcopenia são condições comuns na cirrose hepática, que acarretam complicações, efeitos deletérios no prognóstico e decréscimo da sobrevida. Contudo, permanece em estudo se o estado nutricional deficitário aumenta a predição da mortalidade, independente do score de MELD na cirrose hepática. Objetivo: Determinar se a incorporação da avaliação muscular no score de MELD (MELD-psoas) pode melhorar a predição de mortalidade na cirrose hepática.
A identificação precoce dos doentes com risco de pancreatite aguda (PA) severa é um desígnio fundamental para a correta alocação de recursos. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de diversos scores e biomarcadores para predizerem a gravidade e a mortalidade na PA.
O cancro do pâncreas é a sexta causa de morte oncológica em Portugal. A mortalidade é sobreponível à sua incidência. A incidência de neoplasia do pâncreas poderá estar a aumentar. Uma maior taxa diagnóstica, o envelhecimento da população e a prevalência de factores de risco (tabagismo, obesidade, alcoolismo) são apontados como possíveis explicações. O objectivo deste trabalho consistiu em caracterizar do ponto de vista epidemiológico os últimos 25 anos do cancro do pâncreas na população portuguesa.
A encefalopatia hepática porto-sistémica (EHPS) é uma das complicações mais comuns nos doentes com cirrose hepática. A EHPS associa-se a um mau prognóstico, com taxas de mortalidade descritas de 60-80% no primeiro ano após o diagnóstico. Pretende-se avaliar os fatores associados a mortalidade no primeiro ano após o desenvolvimento de EHPS.
A gastrostomia percutânea endoscópica (PEG) é o método preferido para alimentação entérica a longo prazo. Nos doentes com mais de 80 anos e nos doentes com demência avançada os seus benefícios são discutíveis. Os objetivos deste trabalho foram avaliar as complicações e a mortalidade dos doentes submetidos a PEG e determinar se as características demográficas, indicação para o procedimento, e alguns testes laboratoriais poderiam ser preditores de complicações/mortalidade.
A EASL-CLIF Consortium validou 2 modelos prognósticos para prever mortalidade na Doença Hepática Crónica (DHC) descompensada, de acordo com a presença ou ausência de acute-on-chronic liver failure (ACLF), respectivamente o CLIF-C ACLF e o CLIF-C acute decompensation (AD). Propomos comparar a acuidade destes modelos, com alguns dos modelos previamente validados (Child-Pugh, MELD, iMELD, Refit-MELD, MELD-Na, MESO e Refit-MELD-Na) na predição à admissão da mortalidade aos 30 e aos 90 dias em doentes com DHC descompensada.