Os doentes com Doença Inflamatória Intestinal (DII) apresentam menor resposta à vacina contra o vírus da hepatite B (VHB). Pretendeu-se avaliar a eficácia da vacinação contra o VHB numa coorte de DII, identificar fatores preditivos de ausência de resposta e avaliar um protocolo de revacinação em doentes sem seroconversão após protocolo padrão.
A reactivação do vírus da hepatite B (VHB) pode ocorrer durante o tratamento da hepatite C, com antivíricos de acção directa (AAD). Tem sido quase exclusivamente descrita nos casos AgHbs positivo e em nenhum caso de antiHBs positivo. O risco nos casos de antiHBc positivo isoladamente (antiHBcPI) é mínimo e a sua vigilância não está bem definida. O objectivo deste estudo foi investigar o risco de reactivação do VHB durante o tratamento com AAD nos doentes antiHBcPI.
O espectro da infeção pelo vírus da hepatite B (VHB) é muito diversificado, desde portadores inativos até doença hepática terminal e carcinoma hepatocelular. A prevalência nacional está estimada entre 1 e 1,5%.
A quantificação do AgHBs tem ganho importância na monitorização dos portadores do VHB. O seu papel durante a terapêutica antiviral ainda não é claro. Neste trabalho pretende-se avaliar a quantificação do AgHBs durante o tratamento com tenofovir (TDF) ou entecavir (ETV).
O papel da quantificação do antigénio de superfície do vírus da hepatite B (AgHBs) nos doentes com hepatite B crónica, tratados com terapêutica antiviral é controverso. Neste trabalho pretende-se avaliar o papel da quantificação do AgHBs antes e durante o tratamento com tenofovir (TDF) e entecavir (ETV).
A reativação do vírus da Hepatite B (VHB) é uma complicação conhecida da quimioterapia, em especial dos esquemas contendo Rituximab e/ou corticoterapia. Os anticorpos para o antigénio de superfície (Ac-anti-HBs) são considerados como protectores para a infecção pelo VHB. O efeito da quimioterapia, em especial do Rituximab sobre estes anticorpos não foi corretamente estabelecido. Pretende-se descrever as características clínicas de doentes com perda de imunidade para o VHB durante a terapêutica de linfoma.
A quantificação do antigénio de superfície da hepatite B (AgHBs) tem sido alvo de investigação recentemente, quer no decorrer da história natural da hepatite B quer durante o seu tratamento, e tem-se sugerido que poderá ser útil na prática clínica. Porém, faltam ainda dados consistentes. Estabelecemos como objetivo determinar os valores e a variação do AgHBs antes e durante o tratamento com os análogos nuclesós(t)idos (AN) e a sua relação com a resposta ao tratamento.
A reativação da infeção pelo vírus da hepatite B (VHB) é uma complicação potencialmente grave da imunossupressão. O número de casos secundários à terapêutica imunossupressora no contexto de doenças reumatológicas tem vindo a aumentar, e associam-se na sua maioria à terapêutica com agentes anti-CD20 e anti-fator de necrose tumoral.
Nos doentes com coinfeção VHB/VHC, a replicação do VHB é suprimida pelo VHC. A erradicação do VHC após terapêutica pode cursar com reativação do VHB. São necessários estudos para o risco de reativação e o custo-efetividade de eventuais estratégias preventivas.