A IMA é classificada em quatro grupos de acordo com a etiologia: embolia arterial da artéria mesentérica superior (AMS), trombose arterial da AMS e em lesão aterosclerótica preexistente, trombose venosa mesentérica (TVM) e isquemia mesentérica não oclusiva (NOMI). Este caso representa uma trombose aguda da VMS com extensão do trombo para a veia porta. A TVM é responsável por 5 a 15% dos casos de IMA. Embora a enteroscopia assistida por dispositivo emergente (nas primeiras 24 horas), não esteja amplamente implementada, há relatos que o seu uso precoce resulta num aumento da rentabilidade diagnóstica e terapêutica.
A jejunostomia endoscópica percutânea directa (DPEJ) é um método adequado para assegurar a alimentação entérica em indivíduos nos quais a via gástrica não é possível ou está contra-indicada. Os autores pretendem analisar a eficácia e a segurança da realização de DPEJ utilizando a técnica de Gauderer-Ponsky pelo método pull através de Enteroscopia de mono-balão (EMB).
A importância clínica da enteroscopia de mono-balão (SBE) não está bem estabelecida.
As angiectasias do intestino delgado são a causa mais frequente de hemorragia gastrointestinal obscura no mundo ocidental. A segurança e eficácia a curto prazo do tratamento endoscópico com coagulação com árgon plasma (APC) foram já demonstradas, mas os dados relativos à sua eficácia a longo prazo são ainda limitados e controversos. O objectivo deste estudo foi avaliar a taxa de recidiva hemorrágica e os factores de risco associados a recidiva hemorrágica em doentes com angiectasias tratados por enteroscopia com APC.
O acesso à enteroscopia por cápsula (EC) e enteroscopia por balão (EB) permitiu um avanço único no diagnóstico de lesões polipóides/tumorais no intestino delgado. Os dados relativos à utilidade da enteroscopia por balão no dignóstico e orientação de lesões polipóides identificadas na EC são escassos. O objectivo deste estudo foi avaliar o desempenho da EB no diagnóstico e orientação de lesões polipóides/tumorais identificadas na EC.