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O que 2030 vai trazer à síndrome do intestino irritável, à doença diverticular e à microbiota
sexta-feira, 20 novembro 2020 17:36

O que 2030 vai trazer à síndrome do intestino irritável, à doença diverticular e à microbiota

“Resumir uma década que ainda vai acontecer não é fácil”. No entanto, este foi o desafio que a organização da Semana Digestiva lançou à Dr.ª Teresa Freitas, gastrenterologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, quando a convidou a ser palestrante na sessão “Uma nova visão para 2030: doença diverticular, síndrome do intestino irritável e microbiota”. Veja a entrevista para saber quais as previsões para estas matérias.

“A minha perspetiva em relação à síndrome do intestino irritável é que vai continuar a ser uma doença prevalente, mas que vai existir uma evolução no que diz respeito aos critérios clínicos de diagnostico, uma vez que vão passar a incluir biomarcadores”, afirma a especialista.

No que diz respeito à terapêutica, a previsão é que a modelação do microbioma vai registrar uma evolução na próxima década, uma vez que se vai passar a usar “não só um probiótico, mas um grupo de probióticos, que poderão ser escolhidos de acordo com a alteração da microbiota de um indivíduo”.

Em relação à questão dos divertículos, a Dr.ª Teresa Freitas lança a questão: “Será que ter divertículos é igual a ter a síndrome do intestino irritável?”.

“Hoje podemos distinguir as duas patologias porque o tipo de dor e a sua localização é diferente”, esclarece. Ainda assim, são ambas infeções muito comuns na população em geral.

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