A Colangio-Pancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE) pode ser classificada de acordo com a sua complexidade segundo várias escalas, sendo a da American Society of Gastrenterology Endoscopy (ASGE) a mais comummente utilizada. O objetivo deste estudo foi a avaliação de uma nova escala (HOUSE) e a sua comparação com a da ASGE.
A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é uma técnica que utiliza simultaneamente a endoscopia digestiva e a imagem fluoroscópica para diagnosticar e tratar doenças associadas ao sistema biliopancreático. A CPRE está indicada em situação de coledocolitiase, colangite, pancreatite crónica com estenoses sintomáticas, estenoses benignas e malignas do ducto biliar, diagnóstico de neoplasias malignas do pâncreas, entre outros.
Esta Comunicação visa partilhar o percurso no desenvolvimento de competências ao nível do enfermeiro especialista de reabilitação no Serviço de Gastrenterologia, concretamente, na área da CPRE. A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é um procedimento endoscópico complexo, realizado sob anestesia geral. Assim, com recurso a uma equipa de enfermagem piloto, elaborou-se um projeto de intervenção com vista à mudança das práticas no âmbito da Implementação de planos de intervenção para redução de risco de alterações aos níveis motores, sensorial, cognitivo, cardio-respiratório.
A experiência em colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) na população pediátrica é limitada devido a numerosos factores, incluindo a baixa incidência de doenças justificando CPRE e a indefinição quanto a indicações e segurança do procedimento neste grupo etário.
A distorção anatómica após gastrectomia subtotal com reconstrução Billroth II torna a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) mais complexa e menos segura nestes doentes.
O papel da colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) na pancreatite aguda litiásica (PAL) é ainda controverso. Neste trabalho, pretende-se avaliar a segurança e o impacto da CPRE no prognóstico dos doentes admitidos por PAL.
As fístulas pancreáticas (FP) podem resultar de cirurgias de ressecção pancreática, trauma pancreático ou pancreatite crónica. A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) tem permitido uma resolução mais rápida destas situações, através da realização de esfincterotomia pancreática (EP) e/ou colocação de próteses pancreáticas (PP) com 5 ou 7Fr.
O escovado citológico do wirsung (ECW) por colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) pode permitir o diagnóstico histológico de adenocarcinoma pancreático (AP). Contudo, este procedimento não é realizado frequentemente, devido à maior dificuldade em ultrapassar as estenoses pancreáticas, pelo risco de pancreatite pós-procedimento e relatos prévios de sensibilidades inadequadas.
A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é um exame invasivo utilizado atualmente com intuito terapêutico, associando-se a uma elevada taxa de complicações. Pretende-se avaliar a taxa de complicações da CPRE.