A esteatose/esteato-hepatite hepática é uma condição muito prevalente, resultando do consumo excessivo de álcool (doença hepática alcoólica - DHA) ou associar-se à doença do fígado gordo não alcoólico (DFGNA).A esteatose/esteato-hepatite hepática é uma condição muito prevalente, resultando do consumo excessivo de álcool (doença hepática alcoólica - DHA) ou associar-se à doença do fígado gordo não alcoólico (DFGNA).O diagnóstico diferencial é fundamental pelas diferentes abordagens terapêuticas que implicam, sendo a biópsia hepática considerada o "gold-standard" para o diagnóstico.Pelas dificuldades inerentes na colheita de uma adequada história clínica e pela falta de um marcador sensível e específico, foi criado o ANI (alcoholic liver disease/nonalcoholic fatty liver disease index).O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade do ANI em distinguir doentes com DHA e DFGNA.
A infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) nos transplantados renais predispõe para a falência do enxerto e progressão de doença renal, aumentando a mortalidade. Aqui o tratamento do VHC confere maior desafio, pela imunossupressão e taxa de filtração glomerular (TFG) oscilante. Os anti-virais de ação direta (AAD) tem eficácia e segurança bem definidas, mas dados na transplantação renal são escassos. O objetivo é demonstrar a eficácia e segurança dos AAD nos doentes com VHC e transplante renal.
As infeções bacterianas são comuns em doentes cirróticos sendo que a resposta pró-inflamatória sobreposta à disfunção hemodinâmica da hipertensão portal predispõe ao desenvolvimento de complicações. Alguns autores sugerem que a ocorrência de infeção seja considerada um estádio clínico separado, visto que altera a história natural da cirrose.
Sarcopénia é uma complicação frequente da cirrose hepática (CH) (40%). Estudos recentes sugerem que a sua presença pode influenciar o prognóstico, não estando definido o seu verdadeiro papel no risco de infeção. O objetivo deste trabalho é avaliar o impacto da área total do musculo Psoas (ATP) (indicador indireto de sarcopénia) no risco de infeção e prognóstico em doentes cirróticos.
Estudos recentes têm demonstrado associação entre a diminuição da tolerância à glicose, dislipidemia e síndrome metabólico e risco aumentado de pólipos colo-retais. Os doentes com doença hepática gorda não alcoólica(NAFLD) apresentam frequentemente estes fatores de risco. A relação entre NAFLD e pólipos colo-retais tem sido pouco estudada.Estudos recentes têm demonstrado associação entre a diminuição da tolerância à glicose, dislipidemia e síndrome metabólico e risco aumentado de pólipos colo-retais. Os doentes com doença hepática gorda não alcoólica(NAFLD) apresentam frequentemente estes fatores de risco. A relação entre NAFLD e pólipos colo-retais tem sido pouco estudada.OBJETIVO: Avaliar a prevalência e fatores de risco de pólipos colo-retais em doentes com NAFLD.
A desnutrição proteico-calórica e a sarcopenia são condições comuns na cirrose hepática, que acarretam complicações, efeitos deletérios no prognóstico e decréscimo da sobrevida. Contudo, permanece em estudo se o estado nutricional deficitário aumenta a predição da mortalidade, independente do score de MELD na cirrose hepática. Objetivo: Determinar se a incorporação da avaliação muscular no score de MELD (MELD-psoas) pode melhorar a predição de mortalidade na cirrose hepática.
A doença hepática alcoólica é a principal etiologia de doença hepática na Europa. A hepatite alcoólica (HA) é uma manifestação da doença associada a elevada morbilidade e mortalidade. Em entidades como o Acute on-Chronic liver Failure (ACLF) descreveu-se uma diferença prognóstica relevante associada ao número de episódios prévios, indiciando que um fenómeno de tolerância imune diminuiria a gravidade de episódios subsequentes. Visámos avaliar se esse efeito se aplicava à HA como primeira manifestação da doença hepática.
A maioria dos doentes com hepatite auto-imune (HAI) responde a uma combinação de prednisolona e azatioprina. Para aqueles que não obtêm remissão ou que são intolerantes ao esquema padrão, as terapêuticas alternativas propostas baseiam-se em dados escassos. O objetivo deste estudo é avaliar o papel do micofenolato de mofetil(MMF) como terapêutica de segunda linha na HAI.
A difusão da profilaxia antibiótica na cirrose hepática contribui para um aumento de infeções por agentes multirresistentes, que se traduz numa menor eficácia da terapêutica recomendada e pior outcome. Contudo, os consensos internacionais permanecem inalterados. Pretende-se caraterizar o perfil de resistência microbiana na Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE) e identificar fatores passíveis de intervenção, de modo a ajustar uma estratégia adequada à nossa população.
O risco de carcinoma hepatocelular (CHC) após eliminação da hepatite C com antivíricos de acção directa (AADs) permanece pouco claro, nomeadamente em indivíduos com cirrose hepática. O objectivo do estudo foi determinar a incidência anual de CHC e factores de risco num coorte de doentes com cirrose hepática, após tratamento com AADs.