A enteroscopia por cápsula (EC) é eficaz na deteção de lesões do intestino delgado nos doentes com hemorragia digestiva obscura manifesta (HDO-M). Contudo, existe pouca evidência sobre o seu impacto a longo prazo.A enteroscopia por cápsula (EC) é eficaz na deteção de lesões do intestino delgado nos doentes com hemorragia digestiva obscura manifesta (HDO-M). Contudo, existe pouca evidência sobre o seu impacto a longo prazo.O objetivo foi determinar o impacto clínico da EC a longo prazo, após um primeiro episódio de HDO-M.
Mulheres em idade fértil têm frequentemente um estudo completo do tubo digestivo sem achados que justifiquem a anemia/perdas hemáticas motivando frequentemente a investigação de outras causas. O presente estudo pretendeu avaliar as diferenças na rentabilidade diagnóstica e nos achados da cápsula endoscópica (CE) entre mulheres em idade fértil (MIF) e mulheres pós-menopausa (MPM).
A cápsula endoscópica (CE) é o método de diagnóstico de primeira linha na hemorragia digestiva obscura (HDO). Recentemente, foi proposto por Uchida et al. um score com o objetivo de determinar a necessidade de enteroscopia após realização de CE, o qual engloba o tipo de HDO (oculta/manifesta), transfusão sanguínea e achados na CE. O objetivo do presente estudo foi avaliar o score proposto como discriminador da necessidade de enteroscopia na HDO.
A abordagem da hemorragia digestiva obscura complicada de choque constitui um desafio, principalmente quando a hemorragia de alto débito é intermitente, com achados negativos no momento da angiografia/angio-TC.
A invaginação do intestino delgado em adultos é rara e geralmente está associada à presença de neoplasias. Os tumores do estroma gastrointestinais (GIST) são pouco comuns, correspondendo a 4-17% dos tumores do intestino delgado. A associação do GIST com invaginação é muito rara.