A preparação intestinal adequada é considerada um dos critérios de qualidade da colonoscopia pelas diversas sociedades internacionais, sendo fundamental para assegurar a segurança e eficácia do procedimento. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade da preparação intestinal e determinar fatores preditores da mesma.
A colonoscopia representa um exame amplamente usado e relativamente seguro no rastreio do cancro colo-retal. Contudo nem sempre é possível realizar uma colonoscopia completa por diversas condições inerentes.
As lesões serreadas sésseis (LSS) têm sido associadas a cancro coloretal de intervalo pela dificuldade na sua deteção e por apresentarem uma carcinogénese acelerada. Diversas técnicas/dispositivos têm sido desenvolvidas com o intuito de aumentar a sensibilidade da colonoscopia, nomeadamente o Endocuff. Os estudos demonstraram que este dispositivo aumenta a taxa de deteção de adenomas. O objetivo deste trabalho foi comparar a eficácia na deteção de LSS da colonoscopia com Endocuff versus colonoscopia convencional.
Uma preparação intestinal adequada é essencial para a realização de uma colonoscopia. Importa conhecer as principais causas que interferem na qualidade da preparação intestinal como comorbilidades, acesso à informação, não aplicação da split-dose, tolerância e cumprimento da preparação intestinal, entre outras. O objetivo é avaliar a qualidade da preparação intestinal em doentes submetidos a colonoscopia após disponibilização de folhetos informativos, telefonemas/consultas de enfermagem e esclarecimentos de dúvidas, para a capacitação dos doentes.
A preparação cólica é uma etapa indispensável para a realização de uma colonoscopia e a adesão à preparação é determinante para eficácia/qualidade/segurança do procedimento. Existe portanto um grande interesse em preparações de baixo volume.
“A colonoscopia é o melhor método de prevenção do cancro do cólon e reto”. É esta a conclusão de um estudo que analisou as diferenças na utilização da colonoscopia e da pesquisa de sangue ocultado nas fezes no diagnóstico e na prevenção do cancro do cólon e reto. O trabalho foi apresentado e assinado pela Dr.ª Francisca Castro, do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, na Semana Digestiva 2019. Em vídeo, a especialista explica os resultados da investigação, lembrando que a doença estudada “é a segunda causa de morte por cancro em Portugal”. Veja o vídeo.
O papel da colonoscopia no rastreio do cancro do cólon e reto foi o ponto de partida da sessão “Update da Indústria”, palestrada pela Enf.ª Emanuela Andrade. Em entrevista à News Farma, a enfermeira da Clínica Radelfe, em Paços de Ferreira, partilha os dados de um “estudo de preparação com picossulfato de sódio e citrato de magnésio”, no qual se atingiram “boas taxas de tolerância, eficácia e segurança”. Veja o vídeo.
A preparação intestinal assume um papel de destaque na realização de uma colonoscopia, sendo fundamental para a segurança e eficácia da colonoscopia. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade da preparação intestinal, bem como fatores que possam influenciar esta preparação.
A acuidade diagnóstica da colonoscopia de rastreio de carcinoma colorectal (CRCCR) depende da qualidade do procedimento.
Alguns estudos têm proposto associação entre má preparação intestinal na colonoscopia e factores individuais nomeadamente a obesidade, hábitos alimentares e idade. O objectivo deste estudo foi avaliar os factores individuais relacionados com pior preparação intestinal na nossa população.