A endoscopia por cápsula (EC) revolucionou o diagnóstico da hemorragia gastrointestinal obscura, porém a taxa de deteção de lesões no intestino delgado pelo endoscopista permanece insatisfatória. Desenvolveu-se um novo algoritmo para a deteção automática de angioectasias, que revelou uma melhor acuidade na avaliação de imagens de EC que outros métodos previamente publicados. Pretende-se avaliar agora a performance global do algoritmo, o seu rendimento diagnóstico e a utilidade na prática clínica.
As angiectasias do intestino delgado (AID) são achados frequentes em doentes com hemorragia digestiva obscura (HDO). O tratamento endoscópico reduz a probabilidade de complicações hemorrágicas. O presente estudo pretendeu avaliar a recidiva hemorrágica de doentes com AID de baixo risco hemorrágico, diagnosticadas por cápsula endoscópica (CE) e que não foram sujeitas a tratamento endoscópico.
A hemorragia gastrointestinal média é responsável por cerca de 5% de todas as hemorragias gastrointestinais. A enteroscopia por cápsula (EC) apresenta elevada acuidade diagnóstica na identificação de angiectasias do intestino delgado, assumindo um papel preponderante na orientação destes doentes. Este estudo teve por objetivo caracterizar uma população de doentes com hemorragia por angiectasias do delgado e avaliar os fatores preditivos de necessidade de internamento.
As angiectasias do intestino delgado são a causa mais frequente de hemorragia gastrointestinal obscura no mundo ocidental. A segurança e eficácia a curto prazo do tratamento endoscópico com coagulação com árgon plasma (APC) foram já demonstradas, mas os dados relativos à sua eficácia a longo prazo são ainda limitados e controversos. O objectivo deste estudo foi avaliar a taxa de recidiva hemorrágica e os factores de risco associados a recidiva hemorrágica em doentes com angiectasias tratados por enteroscopia com APC.