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Descrevemos o caso de uma mulher de 72 anos com história de episódios de pancreatite há 15 anos, incluindo coleção inflamatória peripancreática infectada submetida a drenagem transgástrica guiada por endoscopia convencional noutra instituição. Posteriormente, a doente permaneceu assintomática. Foi encaminhada ao nosso hospital por um achado de dilatação do ducto pancreático principal (DP) na tomografia computadorizada (26mm no corpo do pâncreas). A colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM) revelou irregularidade e dilatação do DP (cauda de 8 mm, corpo de 26 mm) e comunicação com o antro gástrico, sem comunicação com o segmento cefálico ou ampola de Vater. A avaliação laboratorial era normal, incluindo CEA e CA19.9. Foi estabelecido o diagnóstico presuntivo de DPP desconectado com fístula gástrica devido aos antecedentes, mas foi realizada uma ultrassonografia endoscópica (USE) para excluir uma neoplasia mucinosa papilar intraductal do ducto principal fistulizada (NMPI-DP). Endoscopicamente foi identificado no antro gástrico um orifício de fístula com 10mm de largura, com conteúdo gelatinoso de alta viscosidade que não foi removido apesar da lavagem vigorosa, dificultando a progressão pela fístula. A USE mostrou um DP globalmente dilatado (corpo de 40 mm) e perda de interface com o estômago no istmo, com 10 mm de diâmetro. A aspiração por agulha fina do DP revelou um conteúdo mucinoso espesso. A análise citológica confirmou NMPI de alto grau.

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