Material: Coorte retrospetivo incluindo exames completos de EC por HDM com diagnóstico de AID, de maio de 2008 a outubro de 2020, com seguimento >12meses. CE com outras lesões vasculares e não vasculares que pudessem ser a origem da hemorragia foram excluídas. Recidiva hemorrágica foi definida como um episódio de hemorragia manifesta (melenas ou hematoquézias) ou uma diminuição de ≥2g/dL no valor de hemoglobina. O score foi calculado e sua acuidade para predizer recidiva hemorrágica e necessidade de tratamento endoscópico foi avaliada através da respetiva área sob a receiver operating characteristic curve(AUROC). Resultados: Dos 125 doentes incluídos, 59,2% eram do sexo feminino com uma idade mediana de 72 anos. Recidiva hemorrágica ocorreu em 48(38,4%) doentes e 35(28,0%) doentes foram submetidos a tratamento endoscópico durante um seguimento médio de 55±36 meses. O CESBAI score mais frequente foi 6(40,2%) e 9(31,1%), apresentando uma acuidade razoável e aceitável na predição de recidiva hemorrágica (AUROC 0,650;IC95%,0,550-0,750;P <0,05) e tratamento endoscópico (AUROC 0,720;IC 95%,0,619-0,820;P <0,001), respetivamente.Conclusões: Embora a sua performance não tenha sido excelente, a aplicação do CESBAI score em doentes com HDM por AID pode ser considerada para predizer o risco de recidiva hemorrágica e necessidade de tratamento endoscópico.