A CEP-DII apresenta um fenótipo distinto, com colite extensa ligeira e risco aumentado de cancro colorectal, em comparação com a DII. Este fenótipo pode estar associado a interacções microbioma/sais-biliares (SB) específicas.
A inflamação é a força motriz da doença inflamatória intestinal (DII) e a sua associação com o stress oxidativo e com fenómenos de carcinogénese é globalmente reconhecida. O sistema antioxidante da mucosa intestinal na DII encontra-se comprometido, resultando num aumento da lesão oxidativa. Este sistema antioxidante pode ser o resultado de variações genéticas nos genes antioxidantes, que podem representar factores de susceptibilidade para a DII, nomeadamente doença de Crohn e colite ulcerosa.
A inflamação tem um papel fulcral no dano celular oxidativo e é considerada um fator promotor de carcinogénese. O objetivo foi estudar o dano oxidativo em doentes com doença inflamatória intestinal (DII).