Apesar da aceitação da terapêutica de neoplasias superficiais do esófago por técnica de dissecção endoscópica da submucosa (DES), a experiência em países ocidentes continua limitada a poucos centros. Reconhece-se igualmente que não existem métodos de estadiamento perfeitos para estas neoplasias precoces, sendo essencial a cuidada avaliação endoscópica para avaliar a possibilidade de excisão endoscópica potencialmente curativa. Se possível, a análise anatomo-patológica da peça ressecada será sempre a melhor forma de “estadiar" a doença sobretudo reconhecendo a elevada morbilidade associada às restantes alternativas terapêuticas.