No âmbito do debate sobre a formação em Endoscopia Digestiva, a Prof.ª Doutora Carla Rolanda, gastrenterologista no Hospital de Braga, mencionou a necessidade de ter “uma formação organizada com currículos e programas de treino bem definidos”, para que se possa adaptar a formação à evolução da Endoscopia Digestiva. Assista às principais mensagens na entrevista em vídeo.
Face à complexidade associada à evolução da endoscopia, “todos os endoscopistas precisam de fazer de formação”. De modo a abranger os vários níveis de formação dos especialistas em endoscopia, são necessários níveis de formação “básicos, avançados e ainda uma formação continua, que permita colmatar as necessidades de qualidade a prestar aos nossos doentes”, explicou a especialista.
Outro aspeto igualmente importante prende-se com o “tempo reduzido” e “o controlo dos custos associados ao treino”, sem esquecer “as questões éticas e médico-legais do treino em doentes”, sublinhou.
Desta forma, é essencial a existência de um programa de treino organizado e bem definido, que inclua um treino inicial em simulação e, posteriormente, um treino em doentes conduzido “em centros dedicados e organizados para fazer essa formação” e, sobretudo, que seja “baseado na avaliação por competências”, concluiu a Prof.ª Doutora Carla Rolanda.