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RASTREIO DO CANCRO COLORRETAL DURANTE A PANDEMIA COVID-19 NUMA UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR – IMPACTO DA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA INTERVENÇÃO BASEADA NO ENVIO DO CONVITE POR CARTA PARA O RASTREIO
Joana Andrade Glória1; Catarina Fortunato1; Inês S. Almeida1; Inês Vicente Osório1; Leandro Marcolini1; Pedro Damião2

Desde março de 2020 que vivemos uma pandemia provocada pela COVID-19, com elevado impacto social, económico e marcada repercussão nos sistemas de saúde que levou à interrupção parcial ou total dos programas de rastreio oncológico. O cancro colorretal (CCR) é uma das neoplasias mais frequentes e a OMS prevê que os atrasos no diagnóstico e tratamento levem a um aumento de 15% nas mortes por este cancro. Constatou-se que em janeiro de 2021 numa Unidade de Saúde Familiar (USF) a proporção de utentes entre os 50 e os 74 anos com rastreio do CCR era de 46,88%.

ENTEROSCOPIA ESPIRAL MOTORIZADA: EXPERIÊNCIA INICIAL EM PORTUGAL
Isabel Tarrio1; Marta Moreira1; Tarcísio Araújo1; Luís Lopes1,2,3

A enteroscopia possibilita a colheita de biópsias e realização de procedimentos terapêuticos a nível do intestino delgado, ultrapassando as limitações da videocápsula endoscópica (VCE). Recentemente, a enteroscopia espiral motorizada (EEM) apresentou-se como uma alternativa segura e eficaz à enteroscopia por balão, com a vantagem de encurtar a duração do procedimento.

TRAZER VIDA À MORTE: NECESSIDADES DOS DOENTES ONCOLÓGICOS EM FIM DE VIDA
Catarina Nascimento1; Ana Catarina Bravo1; Bárbara Abreu1; Joana Revés1; Bárbara Morão1; Catarina Gomes1; Manuela Canhoto1; Luísa Glória1; Catarina Fidalgo1

Os cuidados de saúde estão focados em tratamentos curativos e no prolongamento da vida. Contudo, garantir a qualidade de morte deve ser uma exigência. Objetivo: avaliar as características e medidas clínicas nos internamentos em que ocorreu o óbito.

CLASSIFICAÇÃO DE CHICAGO VERSÃO 3 VERSUS VERSÃO 4: QUAIS AS IMPLICAÇÕES DIAGNÓSTICAS?
Marta Freitas1,2,3; Cátia Arieira1,2,3; Vítor Macedo Silva1,2,3; José Cotter1,2,3

A classificação de Chicago (CC) permite categorizar os distúrbios da motilidade esofágica de acordo com os parâmetros obtidos na manometria esofágica de alta-resolução (MAR). Recentemente foi publicada uma nova versão da CC (CCv4.0).

SCORES ENDOSCÓPICOS COMO PREDITORES DE FALÊNCIA TERAPÊUTICA NA COLITE ULCEROSA
Ana Isabel Ferreira1,2,3; Sofia Xavier1,2,3; Cátia Arieira1,2,3; Tiago Cúrdia Gonçalves1,2,3; Francisca Dias De Castro1,2,3; Maria João Moreira1,2,3; José Cotter1,2,3

O score endoscópico de Mayo (MS) é o mais frequentemente utilizado na avaliação da atividade inflamatória na Colite Ulcerosa (CU), variando entre 0 e 3 pontos. Recentemente surgiu o score de DUBLIN (DS) que varia entre 0 e 9 pontos e resulta do produto entre MS e extensão da doença (classificação de Montreal, E1-E3). Neste estudo pretendemos avaliar e comparar a capacidade preditiva do MS e DS na falência terapêutica a longo prazo.

TERAPÊUTICA BIOLÓGICA COMBINADA - UMA OPÇÃO NA DOENÇA DE CROHN REFRATÁRIA GRAVE
Júlia Sabino1; Carla Oliveira1; Mariana Brito1; Marta Patita1; Irina Mocanu1; Pedro Moniz Pereira1; Ana Vieira1; Jorge Fonseca1

Na Doença de Crohn (DC) grave, há doentes complexos que não respondem às terapêuticas actualmente preconizadas.Os autores apresentam o caso de um doente do sexo masculino, de 24 anos de idade, com o diagnóstico de doença de Crohn (DC) aos 9 anos de idade (2008) - L2 com pancolite, B3p e manifestação extra-intestinal de anemia.

PAIN IN ULCERATIVE COLITIS: A FORGOTTEN PATIENT-REPORTED OUTCOME
Mafalda João1; Flávio Dominguez2; Francisco Portela3; Pedro Figueiredo3

The aim of ulcerative colitis (UC) treatment is the modification of its natural course. The main clinical goals are resolution of rectal bleeding and normalization of bowel habits. Remission of abdominal pain is not included in the therapeutic targets. We aimed to assess the prevalence of abdominal pain in UC and its relationship with disease activity, quality of life and mood disorders.

SMALL-BOWEL ANGIOECTASIA – ARE THEY RESPONSIBLE FOR A REAL IMPACT ON SURVIVAL?
João Correia1; Rolando Pinho1; Adélia Rodrigues1; Ana Ponte1; Edgar Afecto1; Maria Manuela Estevinho1; Teresa Freitas1

This study aimed to evaluate the effect of small-bowel angioectasia (AE) on survival, given the hypothesis that AE might be an independent risk factor of poor outcomes.

O IMPACTO DA PANDEMIA COVID-19 NA ATIVIDADE ENDOSCÓPICA E DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIAS DO TUBO DIGESTIVO NUM HOSPITAL TERCIÁRIO EM PORTUGAL
Maria Inês Canha1; Rita Saraiva1; Verónica Gamelas1; Eduardo Dutra2; Rita Prata1; Pedro Martins1; Mário Oliveira2; Jorge Esteves1; João Coimbra1

A pandemia COVID-19 teve um impacto negativo na atividade endoscópica global, esperando-se uma consequente redução no diagnóstico de neoplasias digestivas.Pretendemos avaliar o número e indicação dos exames endoscópicos eletivos realizados em 2019-2020, por trimestre, determinar os diagnósticos de neoplasias malignas do tubo digestivo em biopsia endoscópica e a proporção relativa de diagnósticos de neoplasia por exame.

UM CASO DE PANCREATITE CRÓNICA CALCIFIANTE NÃO ÁLCOÓLICA
Sónia Barros1; Pedro Campelo1; Luís Relvas1; Isabel Malta1; Ana Vaz1; Bruno Peixe1; Paulo Caldeira

Doente de 40 anos de idade, natural da Índia, a residir em Portugal há 4 anos. Antecedentes de episódios repetidos pancreatite aguda (o primeiro aos 25 anos de idade); diabetes mellitus insulinodependente; VIH com carga viral indetetável sob terapêutica antirretroviral. Sem hábitos alcoólicos ou tabágicos. Encaminhada ao Serviço de Urgência por quadro de dor abdominal agravada com ingesta associado a episódios de esteatorreia. Referia ainda astenia, anorexia e perda ponderal (10kgs em 6 meses).