A pancreatite aguda iatrogénica após colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é uma complicação frequente podendo ocorrer em 10-15% dos doentes que apresentem múltiplos factores de risco. A administração de indometacina tem sido apontada como a única atitude que pode reduzir a sua incidência nestes doentes. O objetivo deste trabalho foi determinar a taxa de pancreatite pós CPRE (PPC) e a sua evolução em doentes submetidos a profilaxia com indometacina, num centro de referência.
A dor pancreática é transmitida predominantemente pelo plexo celíaco e constitui um desafio terapêutico nos doentes com neoplasia pancreática refractários à terapêutica com opiáceos. A neurólise do plexo celíaco guiada por ecoendoscopia (EE) tem emergido como uma abordagem técnica promissora porque permite uma visualização de alta resolução e em tempo real do plexo celíaco, possibilitando punções mais seguras e precisas.
A neurólise do plexo celíaco por ecoendoscopia é um procedimento utilizado para controlar a dor oncológica refratária. O objetivo deste trabalho foi avaliar o sucesso técnico e clínico desta técnica.
A estratificação precoce da gravidade na pancreatite aguda (PA) é essencial para optimizar a abordagem e melhorar os resultados. Entre os vários scores desenvolvidos, o bedside index for severity in acute pancreatitis (BISAP) destaca-se pela sua versatilidade, englobando dados clínicos, laboratoriais e radiológicos. Existem contudo poucos trabalhos avaliando a sua acuidade em relação a outros scores.
A distorção anatómica após gastrectomia subtotal com reconstrução Billroth II torna a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) mais complexa e menos segura nestes doentes.
Os tumores neuroendócrinos primários do pâncreas (pNET) são neoplasias raras, com potencial de malignização variável. Classificam-se como não funcionantes ou funcionantes (mais raros). Pretende-se caracterizar os pNET observados no nosso centro e submetidos a cirurgia.
Os tumores neuroendócrinos do pâncreas (PNETs) são neoplasias raras, constituindo aproximadamente 3% das neoplasias malignas pancreáticas. Apesar de potencialmente secretores, 50-75% irão ser não-funcionantes. Equipas multidisciplinares em centros de referência devem orientar a abordagem destes casos, sendo o objetivo deste trabalho a descrição da experiência de um desses centros durante 6 anos.
A incidência de pancreatite aguda e crónica tem aumentado nas últimas décadas. Nenhum estudo avaliou especificamente a necessidade de hospitalização e mortalidade em doentes portugueses com pancreatite aguda e crónica.
O papel da colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) na pancreatite aguda litiásica (PAL) é ainda controverso. Neste trabalho, pretende-se avaliar a segurança e o impacto da CPRE no prognóstico dos doentes admitidos por PAL.
O CA 19.9 é um marcador tumoral sérico usado no diagnóstico do colangiocarcinoma, encontrando-se elevado em 85% dos casos. Contudo, é desconhecido o seu valor no prognóstico e sobrevida destes doentes. Os objetivos deste estudo foram determinar a associação entre os níveis séricos de CA 19.9 e dados clínicos e analíticos e identificar possíveis fatores que influenciem a sobrevida.