Os análogos nucleós(t)idos (ANs) constituem a base da terapêutica da hepatite B crónica (HBC). Na HBC AgHBe-negativa foi recentemente recomendada a suspensão de ANs em doentes seleccionados e sem cirrose, contudo ainda não está definido qual o momento ideal para a sua suspensão nem quais os preditores de remissão.
As recomendações da EASL consideram a suspensão da terapêutica antivírica em casos selecionados de hepatite B crónica, sob monitorização rigorosa. Neste estudo, pretendeu-se avaliar a evolução clínica de doentes com hepatite B crónica após suspensão programada da terapêutica.
O vírus da hepatite B é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do carcinoma hepatocelular (CHC). A terapêutica com os análogos nucleosídicos/nucleotídicos permite atingir a supressão vírica na maioria dos doentes, embora o seu efeito no desenvolvimento de CHC permanece ainda indeterminado. O objetivo do nosso estudo foi avaliar a incidência e fatores de risco para o desenvolvimento de CHC em doentes com hepatite B crónica.
Alguns estudos descreveram um agravamento da função renal em doentes com hepatite B crónica (HBC) sob tratamento com análogos de nucleós(t)idos. O objetivo foi avaliar as alterações da função renal em doentes com HBC sob tratamento com entecavir (ETV) e tenofovir disoproxil fumarato (TDF).
A variação e a relevância dos níveis de antigénio HBs (qAgHbs) durante terapêutica com análogos dos nucleós(t)idos (NA) não está bem estabelecida. Pretende-se avaliar a variação de qAgHBs em doentes com hepatite B crónica sob NA e carga viral indetectável.